Antes de começar o post de hoje, eu queria agradecer a Gabi Costa, que nos indicou ao prêmio dardos. É tão emocionante saber que alguém de verdade lê o nosso blog! Eu tinha em mente que na verdade escrevia para o vento. Obrigada por diminuir esse indício de altismo da minha lista :)

Hoje eu tomei conhecimento do quão deplorável minha aparência é. Eu estava desesperada correndo atrás do meu cachorro que tinha fugido, e eu vejo meu primo conversando com um garoto aqui do condomínio.

–O que é aquilo que vem correndo pra cá?

Ah, cara. Não apela. Meu cachorro é bonitinho e super bem tratado. Não precisa chamar ele de ‘aquilo’. Eu acredito que os animais – assim como as plantas – tem sentimentos, e com certeza aquilo ia ferir lá dentro do coração do meu cãozinho. Ninguém podia chamá-lo de fedido ou sarnento. Além de mim, claro.

-A Gabi não é aquilo. – Pude ouvir meu primo impaciente. –Ela é alguém.

Ah. Os sentimentos do meu shinauzer de um ano e 30kg estavam intactos. Eu tinha sido o aquilo da história. Sheik pareceu se animar. Criaturinha desprezível, esse meu cachorro. Tinha certeza que ele tinha entendido a piadinha e estaria rindo, se pudesse.

-Peguei você! – aproveitei os segundos de comemoração para segurá-lo em meus braços.

-Olá, alguém. –Que saudação amorosa meu vizinho era capaz de dar!

-Hum, oi.

Sheik aproveitou o menos oportuno dos momentos pra pular do meu colo, querendo cumprimentar os garotos. Na verdade, eu uso a suposta educação dele como desculpa para seu mau comportamento. Afinal, é impossível que ele queira saudar formigas, borboletas, árvores e virilhas. É mais uma questão de estilo de vida.

Eu não ia agüentar outra maratona atrás do meu alvo. Como se lesse meus pensamentos, meu tão amado vizinho se pronunciou.

-Gabi, eu não posso te ajudar, sinto muito. – ele falou, mas antes de sair ainda aumentou. -Eu não. Não posso ajudar alguém se esse alguém prefere a ajuda de outro alguém. Então que tal o alguém te ajudar?

Esse cara sofria algum tipo de crise de identidade? Não sei quanto a vocês, mas a frase pareceu complexa demais para a minha percepção pós fuga-de-cachorro-farejador-de-órgãos-sexuais.

Meu objetivo era publicar esse post de 00:00, faltando exatamente um dia para o fim do ano, mas eu normalmente sou meio lentinha pra escrever, e comecei às 23:48, então acho que não vou alcançar essa meta. O que dá início à minha lista de coisas a cumprir em 2009: seguir horários.

Eu não consigo entender o por quê (espero que lembrem da minha deficiência de porque’s), eu simplesmente não consigo estabelecer um horário e seguir ele. Ou eu chego duas horas depois do combinado, ou cinco antes. Não existe meio termo. Enfim, dando continuidade...

Arranjar um namorado. Eu sei, é clichê e desesperado, mas as vezes faz falta ter alguém pra ser o seu alguém. (Lá vem os alguéns de novo)

Fazer alguma viagem marcante. Eu sonho em conhecer mil lugares. Conhecer pelo menos um deles seria estimulante.

Entrar num curso de teatro. Segundo minha mãe, eu devia focalizar meu dom de atuação para algo que me leve para frente, e não só pra tomar posse do computador.

Iniciar a série A Mediadora. A séculos eu quero ler, e sempre fico adiando, como tudo na minha vida.

Assistir alguma uma peça de Hamlet. Não sei se vai sair em cartaz, mas deve ter, em algum lugar do mundo. Assim eu faço a viagem e assisto o espetáculo! Mato dois desejos de uma vez só, bastante econômico e inteligente.

Decidir finalmente o que eu vou fazer no vestibular. Não adianta ter várias sugestões e não optar por nenhuma. Se bem que eu nunca fui conhecida pela minha auto suficiência. Talvez eu precise de ajuda profissional.

Fazer alguma coisa radical (desculpe pelo termo breguíssimo, mas não tive outra alternativa). Ou pelo menos algo mais emocionante do que andar nos brinquedos do mirabilândia.

Socializar mais. Estou passando por um período de isolamento, só com a companhia do computador e dos meus livros. Algum convívio humano seria aceitável.

Participar mais de programas ambientais. Eu morro de preocupação, mas não interajo com nada. De novo a coisa de cumprir com meus objetivos até o fim.

Bem, eu ainda tenho várias coisas, mas como metade delas só vão ser possíveis na próxima encarnação, é melhor ocultar meus desejos sórdidos. Espero que daqui a um ano em primeiro lugar eu ainda faça parte desse blog... E em segundo, eu tenha conseguido cumprir pelo menos uma parte dos ítens acima. Estou disposta a virar um ser humano melhor.

Mais uma vez, uma beeijoca linda para Gabi Costa and thanks. Vou linkar o seu blog sim... Assim que eu descobrir como se faz isso.
Feliz Ano Novo para todos!

-Só pra constar, são 00:53. Eu tenho um ano para mudar essa realidade.
(Por Gabi)

Usamos o clichê "a pessoa certa, na hora certa" quando estamos felizes. E quando não deu certo, usamos o famoso " não era a hora " ou " não era a pessoa certa" . Será que realmente existe isso ou é só desculpa?
Crescemos ouvindo que para algo dê certo, é necessário que as duas pessoas queiram que der certo.Só aos poucos percebemos que não é só esse fator que faz uma " equação" dar certo. As vezes ( e pra falar a verdade : na maioria das vezes!) os outros fatores são predominantes para que algo seja realmente certo.
Voltamos a usar os clichês: " Quando duas pessoas se amam...". Não, o amor NÃO é capaz de tudo. Não somos só movidos ao amor. Temos questões socias, religiosas e até mesmo hormonais ( sem brincadeiras!). Tudo precisa se encaixar perfeitamente para dar certo.
Quantas vezes vemos um casal que se ama e já provou isso em inúmeras ocasiões, porém simplesmente não ficam juntos?! Seja lá por seus motivos, as diferenças interferem. E não estamos falando de jeito, modo.Estamos falando de impossibilidades. Saca tirar calça pela cabeça? E por aí mesmo. A questão da " equação" não é um simples clichê.
Mas quando é verdadeiro? Se parecer que os sentimentos nunca vão embora? Desistir por causa da impossibilidade? A resposta é frustrande ( e super clichê, claro!): Perceber a hora certa. Porque uma pessoa só vai certa, a equação só vai ser exata, se a hora for a resposta pra isso tudo.
Esperar é uma questão de escolha, tanto quanto a vontade de lutar para estar junto.Seu coração te mostra se vale a pena. Ele sempre mostra. Então a razão fica incoerente, seu amor aumenta e as horas demoram. A questão da coêrencia fica pro seu coração e indentificar tudo isso por sua conta. Niguém falou que a vida seria fácil, aliás, também crescemos ouvindo isso. Deixa mais um clichê? " Com o tempo você aprende.."

(Por Bruca)

Sabemos que nosso mundo está passando por problemas e não podemos ignorar esse fato. Como cidadã consciente que sou, eu e minha amiga Natália (a pedidos, vou prezar pelo sigilo dessa informação) começamos um sistema de ajuda planetário, já que vamos e convenhamos, na situação que estamos, todo e qualquer tipo de reciclagem é bem vinda. Pois bem. Estamos reciclando peguetes.

Sabe aquele safado filho da mãe que te fez pensar (por não mais do que vinte e quatro horas) que homens não valem a pena, que são todos iguais, que você nunca vai arranjar um marido porque infelizmente Edward Cullen e Seth Cohen só existem na ficção? Pois bem, o mesmo lengalenga de sempre. Mas então como um lapso, a luz se acende em cima da sua cabecinha e você pensa: por quê não um compartilhamento de experiências?

Não que você deseje o mesmo fim trágico para suas amigas. Mas se ela estivesse vacinada contra todas as táticas do macho em questão, isso facilitaria as coisas. Estaríamos um passo na frente. Pesamos os prós e os contras e demos início ao nosso mais novo projeto.

Depois que todos estão em pé de igualdade (vulgarmente falando, todas as respectivas salivas foram trocadas), pegamos nosso bloquinho e dividimos tudo em tópicos.
Beijo: claro que não poderia faltar. Nesse caso, ele vem acompanhado de comentários sobre quantidade de saliva (num vocabulário menos científico, a famosa baba) e movimentos da língua. Um super pacote dois em um.
Pegada: Juntamos as minhas exigências e as exigências dela. Quem conseguir alcançar o objetivo, é digno de um prêmio.
Palas: É frustrante como em vez de ouvir ''Você é minha vida agora'' temos nos contentar com ''Cara, tu é mó gostosa''.
Aptidão para dançar: Por favor, se você é menino e não sabe dançar, não tente. Não é legal ter que conduzir. Esse era teoricamente o SEU papel. Nada de inovar com o ritmo alucinante.
Hálito: Com a graça de Deus, nunca tivemos nenhuma experiência traumática a respeito desse quesito.

Como ainda temos uma reputação pela frente, vamos parar por aqui.

- Gente, alguém já viu Jonhy e June? É tããããão fofo! Eu admito que tive que refrear o desejo de começar a cantar musiquinhas na frente do espelho. E dessa vez, não ia ser Ricky Martin.

- Por motivos que não vem ao caso, eu estou muito mais receptiva sobre noções de higiene capilar. Se você não gostar de lavar o cabelo, eu entendo. Ainda mais se você for loiro, alto, sexy, Britânico e so damn HOT. Aberto para debate.

- Ah, e eu não sei se eu escrevo todos os 'porquês' na forma correta. Alguém tem um palpite sobre o por quê (ou porquê?) de tanta diversidade? Espero que isso não conte menos pontos a meu favor.
(Por Gabi)

Exageros à parte, esse ano passou simplesmente voando e percebi mais uma vez o quanto eu sou boa em realizar resoluções..porém esse ano eu QUASE cheguei perto de várias delas,ou seja ainda posso ter esperança de realizar alguma ano que vem.

Acredito que ano que vem serei uma pessoa menos possessiva e ciumenta,afinal esse ano me mostrou o quanto isso pode prejudicar a minha vida.Ser uma pessoa mais dedicada e menos desastrada, to cansada de desistir no meio de um projeto e muitas vezes por derrubar, quebrar, machucar o projeto. Aprender a mexer melhor em aparelhos eletrônicos, para o meu próprio bem físico e mental ( apesar de achar que tecnologia e eu somos inimigos mortais!).Não poderia deixar de incluir que devo melhorar meus métodos de consolo,porque eu NÃO sei o sentimento alheio e nem sempre falar tudo que eu penso é necessário ( mas continuando achando que sou um ótimo ombro e estou sempre à disposição!). Parar de falar sozinha em lugares públicos, não adianta, as pessoas vão sim te achar louca, não tem jeito! Gostaria de ler o máximo de livros possíveis, mas sempre na ideologia que melhor qualidade do que quantidade ( e isso se estende em outros assuntos mais pessoais ...). Quero manter esse blog e entrar no teatro. Dedicar-me ao colégio o máximo possível, por mais clichê que isso seja! Estou disposta a simplificar mais as coisas, ser menos dura com meus sentimentos e me envolver menos emocionalmente com..com...enfim, qualquer coisa que seja um ser vivo. Nunca deixar de ser sonhadora e ter como maior resolução de todas : Acreditar e correr atrás dos meus sonhos (uau,frase de caminhão)!


Sinceramente? 2008 foi incrível. Conheci pessoas maravilhosas,tive os melhores momentos da minha vida e todos os (enormes) problemas que encarei esse ano, me fizeram amadurecer e na vida como meu pai me ensinou, nós somos pokémos , e estamos na Terra para evoluirmos. Tenho certeza que evolui esse ano! Obrigada meus amigos que estiveram ao meu lado nesse grande ano, obrigada Gustavo por ser quem é na minha vida..e obrigada família! Espero toda essa carga de emoções e momentos ano que vem.Afinal, a graça é essa!

Feliz ano novo!
(Por Bru)

Listening to: Sumermassive Black Hole.

Sabe aqueles encontros de família em que você recebe sempre os mesmos elogios, aquela prima de terceiro grau da sua mãe que você nunca viu na vida te abraça e fala: ''Nossa, como você cresceu! Quando eu te conheci você era deeeeesse tamanho, e olha só como está grande! Acho que estou ficando velha, hahaha...''

Nada disso é lá muito animador, mas eu teria preferido bilhões de vezes do que passar o Natal com cinco pestes de meio metro. Não subestime ninguém pelo tamanho. Essas criaturinhas aparentemente inofensivas podem ser piores do que sonhamos.

-Gabi, cadê seu namorado?
Bem, a tortura havia começado. Não que eu não tivesse preparada psicologicamente para isso, mas era meio constrangedor que essa pergunta viesse da minha prima de cinco anos, e derepente todos - adultos, crianças, velhos, cachorros - pararam pra ouvir a minha resposta. Obrigada por isso, Rafaela. Sempre trazendo muita felicidade pros meus dias.

-Hum, eu não tenho namorado, Rafa.
-Não? Você não é meio velha pra não ter namorado?
Minha auto estima super agradece por essa. Claro que eu forcei um risinho, mesmo enquanto minha mente vagava longe analisando qual seria a melhor maneira de estrangulá-la sem que ninguém percebesse.
-Ahn... É que eu estou dando mais atenção à outras coisas no momento. Como a minha formação estudantil. Sabe como é, idade inflige responsabilidades.
Ela deu um olhar pra mim do tipo 'credo-te-manca-garota-admite-que-tá-encalhada'.
-Na verdade, eu tenho um namorado sim, Rafa. Ele é lindo.
Mostrei as centenas de fotos de Robert Pattinson que estavam no meu celular, dignas de qualquer suspiro ou desmaio. Ela deu um risinho de descrença.
-Ai Gabi. Eu já vi o filme dele. Ele namora a garota do filme.
Chegamos num ponto delicado. Muito cuidado para não gerar atrito.
-Não, ele não namora, Rafa. É só no filme.
-Ah, ele também não tem namorada?
Ela abriu a boca, incrédula. Aparentemente, as especulações dela sobre namoros não se aplicavam só a mim. Graças a Deus.

Finalmente fomos almoçar, e eu agradeci por todos estarem com a boca cheia, impedindo mais uma rodada de 'vamos constranger a Gabi'. Então meus primos mais velhos chegaram, e eu parei de ser o centro das atenções, sem lamentar nem um décimo por isso. Meu primo deu uma troca de olhares significativa com o irmão e olhou pra minha, cheio de intenções nos olhos.

-Sabe quem eu encontrei, Gabi? O Maizena...
Revirei os olhos. Maizena era um amigo do meu primo que tinha gostado de mim há um ano atrás, e eles não tinham nenhuma pretenção de me deixar em paz em relação a isso. Por incrível que pareça, o apelido grotesco não era o pior do ser em questão. Não sei o que se encaixaria nesse aspecto, o olhar vesgo ou o sorriso sem dentes.

-Hm. Legal.
-Foi mesmo... Ele me disse muitas coisas sobre você.
-Sério? - Eu pareci entendiada. Duvidava que Maizena soubesse ao menos minha cor favorita.
-Aham. Ficamos sabendo de muitos segredos seus. Entre eles que você é louca pelo Robert Pattinson.
-Tá, isso não é revelador nem nada do tipo. Aposto que ele fuçou minhas comunidades e chegou nessa conclusão.
-E que você dança Ricky Martin na frente do espelho.
Não era tão engraçado assim. Mas qualquer coisa dita com metade da família presente era suficiente pra eu tentar me camuflar com o cabelo.
-Ah, isso era um segredo. Como ele sabia?
-Ele não sabia, Gabi. A gente chutou.
Mais uma onda de risadas explodiu na mesa. Morri de vergonha, abaixando a cabeça e me perguntando se ele sossegaria se eu o aplaudisse.
Pra completar, algumas pessoas leram umas mensagens natalinas. Então minha querida e adorável mãe começou o de sempre.
-Ah Gabi, você escreve tão bem! Diga alguma coisa para nós!
Eu não podia dizer não na frente de todo mundo, né. Todas aquelas carinhas voltadas pra mim. Respirei fundo e despejei um monte de palavras, esperando que elas fizessem algum sentido.
Incrível como qualquer almoço de natal vira uma experiência memorável nas minhas mãos.
(Por Gabi)

Eu abri os olhos lentamente. A primeira coisa que eu vi foi o olhar mais sexy e que faria metade das garotas do mundo – e suas mães - ficarem com a pele em chamas.

Robert Pattinson.

Calma, eu não estou delirando. É que eu tenho um pôster dele colado na minha porta. Eu sou meio que fã dele, sabe? Não posso afirmar que ele é “oh! O melhor ator do mundo” apesar de ser MUITO bom, mas é “oh! O mais bonito”. E acho-o muito fofo também. Ele tem aquele sotaque britânico super lindo, canta, toca, atua e ainda tem o sorriso torto.

Eu acordei mais cedo que o normal. Na verdade, eu sempre acordo mais cedo que o normal, mas normalmente volto a dormir. Dessa vez não seu pra continuar a dormir. Sabe, eu sofro de dois males, a insônia crônica e a ansiedade.
Não que eu tivesse algum motivo para me sentir ansiosa, afinal, o natal é uma data linda, mas eu não ia passar por nenhuma situação constrangedora ou animadora, que normalmente me daria essa sensação.

Na verdade, eu comecei a fantasiar coisas que eu jamais deveria fantasiar. Sabe, quando o fim do ano se aproxima, eu meio que faço uma retrospectiva para ver se eu alcancei meus objetivos, mas desisti na metade. Estava muito claro que eu não tinha realizado uma boa parte do que tinha planejado, e não precisava de uma reprise pra ter certeza disso. Não sou masoquista o tempo inteiro.

- Bom dia, princesa. – Eu ia fiz 16 anos e meu pai ainda me chamava assim. E não podia ver um fim nesse costume. Mais expectativas para 2009?

- Bom dia, minha flor. – Minha mãe me deu um beijo desejando feliz natal. Sério, não sei o que acontece com meus pais todo 24 de dezembro. Do jeito que eles falam, até parece que eu vou pro Japão e nunca mais vou voltar. Como se eu fosse sozinha até a padaria.

Eu aproveitei o clima natalino para pedir um piercing de presente. Não achava que ia receber nenhuma resposta muito diferente do que eu ouvia há dois anos, mas é sempre bom checar se eles entraram na nova era – coisa que minha prima constatou que eu não entrei.

Me admira muito o fato de a minha mãe lidar com minhas notas baixas e minhas crises de esquecimento com muita facilidade e proibir a filha de fazer um simples piercing NA ORELHA. Se ainda fosse no mamilo (nada contra, claro). Eu não estava pedindo permissão pra entrar numa comunidade de adeptos da liberação de drogas nem nada muito chocante...

Eu sabia que não ia conseguir uma mudança de opinião imediata, mas eu não estava inclinada a desistir. Eu consigo ser irritante.

Claro que numa manhã festiva como essa, não podia faltar as minhas discussões com minha irmã, e então se segue uma avalanche em casa.
Bem essa é a nossa rotina... Acordar, Gabi X Vanessa, tomar café, Gabi X Vanessa, almoço, Gabi X Vanessa, disputa pelo controle remoto... ham... Gabi X Vanessa, quem fica com a parte de cima do beliche, Gabi X Vanessa, conversas, ah, esqueci... Gabi X Vanessa... Resumindo... Faz parte da nossa vidinha.
Essa época de fim de ano também nos faz ver as coisas que devemos abandonar. No meu caso, isso se implica a desilusões amorosas, irresponsabilidade colegial, déficit em manter segredos e problemas em dar continuidade a projetos iniciados. Acho que esse último item será um problema... Desde criança, eu me animava em brincar de barbie, arrumava toda a casinha, a família... E quando estava tudo pronto, eu perdia a empolgação. Acho que eu tenho deficiência em me manter interessada por coisas simples.

Tá, não precisam ser coisas complexas propriamente ditas, só me atraio por pessoas meio misteriosas, que você precise prestar atenção pra perceber realmente suas intenções, analisar suas atitudes... Ou seja, coisas complexas.

Então minha adorável mãe entra no quarto dizendo que vamos visitar meus primos.

Aqueles primos que destruíram minha barbie malibu quando eu tinha 8 anos.
Aqueles primos que rasgaram a primeira página do meu especial capricho Harry Potter.
Aqueles primos que acharam meu diário e leram em pleno almoço de domingo.

NÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Imagine uma Gabi em versão de desenho animado, gritando desesperada, enquanto uma bola de neve vai rolando até me esmagar.

Isso claramente arruinaria minha manhã de natal. Quem sabe o que essas pestinhas estariam tramando agora?

Bom, eu poderia fugir de casa, e ir morar com os monges budistas, lá no Tibete. SIM! ISSO ERA PERFEITO!

Preciso começar a fazer as malas. Se eu ir embora logo, ninguém vai notar a minha falta, e, quando notarem, eu vou estar embarcando para o Tibete. YES!
Só teria que arrumar um jeito de sair de aldeia sozinha até o aeroporto, num piscar de olhos.

Pensando bem, existem muitos jegues disponíveis por aqui...
Puxei a lembrança mais recente da cria do satã que eu tinha como primos e comecei a recapitular.

No último aniversário da irmã deles, eles tinham espetado o palhaço com um palito de dente. Imagine o que eles seriam capazes de fazer comigo, euzinha, que nem convivo com eles todos os dias. Agradeço mentalmente a Deus por isso.

-Gabi, estamos indo!

Droga. Eu devia mesmo ter ido pro Tibete quando tive a chance.
Espero voltar amanhã para contar essa experiência traumática, se eu sobreviver.

(Por Gabi)

Tempos atrás estava conversando com uma "amiga" sobre a suposta felicidade.
Ela me disse que minha felicidade estava digamos, parada. Enquanto a dela estava
no seu puro auge. Afinal, ela saia toda final de semana, conhecia e ficava com
vários garotos num mesmo dia e as vezes até esquecia aonde estava,por conta
do álcool consumido. Isso era a felicidade dela..e de muita gente que eu conheço,
muita gente da minha idade.
As pessoas justificam que estão aproveitando a vida. Conhecendo pessoas novas,
experimentando coisas novas.. agora alguém me explica uma coisa : A saliva de alguém
diz tanto assim? Por que pra você " conhecer " uma pessoa hoje, você precisa dividir saliva? E por que você precisa estar alegre com a "ajuda" de uma bebida que consumida com excesso te faz esquecer aonde você estava, fazendo o que...
Felicidade é esquecer o que aconteceu?
Respondi dizendo que tinha um conceito de felicidade. Antiguado é verdade,
porém verdadeiro . Pra conhecer uma pessoa, eu gosto mesmo de uma boa conversa e acredito que troca de saliva na verdade se chama beijo , e é dado com uma vontade de verdade, não algo que passa no próximo minuto. Curto cada minuto feliz,sem precisar de "ajudas" e nunca me esqueço de nenhuma data, nenhum dia.
É, como eu normalmento fujo dos padrões em relação à emoções e sentimentos,
eu me senti realmente feliz por não ser feliz nos tempos de hoje.

°Hoje é aniversário da minha companheira, da minha xuxa.. da minha geibinha (: Gostaria deixar registrado aqui também em nosso "filho" todo meu apreço à essa menina que é tão importanta e especial na minha vida! Obrigada por ser quem você é e por ter entrado na minha vida.. você é realmente única pra mim. Desculpa não estar lúcida o suficiente 00:00, mas eu liguei as 23:30 ( é, fui eu!). Desejo tudo de bom não só hoje, como sempre. Conta comigo pra tudo Geiba! Eu amo você!

(Por Bru, dããã!)

TEEEEEEEEEEMPO
Essa vida é mesmo uma caixinha de surpresas.
Minha vida estava estacionada na mesma rotina de sempre, enquanto eu estava presa no meu mundinho sórdido e isolado do convívio humano. Mas sexta feira eu tive o contato - visual, mas ainda assim um contato - com o humano mais perfeito entre os mortais.
Por favor, só me respondam: O QUE ERA AQUILO? Apelação. Aquilo não é justo. Como uma pessoa pode ficar tão volúvel com alguém que nunca vai pertencer - não só porque essa pessoa mora em um raio de kilômetros, como porque eu pareceria estupidamente inferior a ele.. Robert Pattinson está simplesmente in-crí-vel em Twilight. Eu quase entendi como a Bella se sentia sobre toda aquela coisa de não respirar. Mas só quase. Ainda acho que ela exagere um pouquinho, só pra ter o prazer de fingir desmaiar e ser amparada por aqueles braços musculosos e aquele tórax definido. Argh. Criaturinha desprezível, essa Bella Swan.

E bem, acho que hoje temos um motivo pra celebrar. Há dezesseis anos, nascia uma estrela: uma criatura dócil e meiga, com olhos castanhos claros e bondosos, que claramente teria um futuro promissor e iluminaria o mundo com seu brilho e esplendor... hahaha, ok. Meu sweet sixteen! Lindo, lindo, lindo. Sempre aquelas pessoas fofas dando parabéns de 00:00 (ou 23:30, alegando que estão com sono demais para resistir mais meia hora lúcida), ou até aquelas pessoas efusivas, cujo nome você nem lembra, muito menos de onde as conhece, forçando a maior intimidade, sorrisos demais, abraços demais, beijinhos demais, intimidade de menos. Natural. Eu como símbolo de popularidade, atraio uma legião de fãs fiés.
Essa não convenceu ninguém, aposto.
E claaaro, sempre aquelas pessoas perguntando: 'e aí, o que você quer de presente?' E você como sempre, abre aquele sorriso de propaganda de creme dental e diz 'Nada, não se preocupe com isso, você é meu maior presente!'
Bem, eu decidi ser mais sincera a partir de agora.
Quer saber mesmo? Mesmo, mesmo, mesmo? Então se prepara, colega.
Não é por nada não, mas eu ficaria feliz com um Volvo novinho na garagem. De preferência prata. De preferência com Edward Cullen me esperando com seu habitual sorriso torto. Quem sabe uma casa em Londres, um dia no spa, uma passagem para Ibiza. Com direito a acompanhante. Quem sabe o acompanhante. Não é por nada não.
Eu realmente vou dar essa resposta para o próximo engraçadinho que me fizer essa pergunta embaraçosa. Eu vou ter coragem. Já está na ponta da língua. Aguarde.

Hoje foi a despedida de uma das pessoas mais importantes no mundo pra mim. Eu diria que meu melhor amigo, mas não tenho certeza se isso é suficiente. É mais como um fragmento da minha alma, ou uma continuação dela. Eu não sei nem expressar o quanto vou sentir sua falta. E sei que ele vai sentir a minha. Afinal, a gente se ama, e isso não é algo que possa mudar.

Mas falando de coisas felizes..
Podem sentir o espírito natalino no ar? Que felicidade.
Minha prima me ligou hoje contando que ela ia realizar seu maior desejo, aquele que ela falava sem parar desde que éramos novinhas. ''Silicone?'' Eu arrisquei.
Não, ela disse.
Ela estava planejando engravidar.
Desnecessário dizer que eu fiquei mais animada com a idéia do silicone.
Não me leve a mal. Eu realmente amo crianças. Só não entendo o que pode estimular uma garota de 23 anos a ter um filho antes mesmo de casar ou terminar a faculdade. Se acontecesse por acaso, eu daria total apoio. Mas planejar? Não. Isso era um pouco demais para a minha maturidade de uma garota de semi 16 anos.
Quando eu expus meus argumentos a ela, ela simplesmente me disse que eu precisava me atualizar. Talvez essa fosse a nova moda. Mães solteiras, imaturas, despreparadas financeiramente e inexperientes.
''Eu acho que esqueci dessa parte.'' Concluí, dizendo-a. Não valia mais a pena bater na mesma tecla. Eu sei reconhecer uma causa perdida.
''Hum, desde 1900? Por favor. Os tempos mudaram.''
É, talvez tenham mudado.
Acho que em 2009 vou radicalizar. Nada de me comportar pra ganhar presente do papai noel no fim do ano por ter sido boazinha. Vou ser uma garota má. Vou me embebedar, fugir de casa, arranjar um namorado cheio de tatuagens e piercings, fazer algumas e faltar aulas para ir à festas. É isso aí.
Acho que achei meu mais novo projeto para o ano novo.
*Mais deles serão postados no próximo post.
(Por Gabi)

que as pessoas sentem no seu lugar.
Todos nós, pelo menos uma vez na vida já chegamos em alguém importante ( ou não ) e falamos pra ela numa forma de consolar : " Oh bonitinho (a), eu sei exatamente o que você está passando." Mas veja só, você não sabe o que ela tá passando. A física nos ensina que toda ação tem uma reação. Não é a toa que física é a matéria que eu mais odeio,sou totalmente contra a generalizar! Gênios da física,uma aviso super importante : Nem toda ação merece um reação.
Quando alguém passa por uma situação parecida no qual já passamos, automaticamente pensamos nas emoções que aquela pessoa irá passar. Nem sempre achamos que as atitudes vão ser iguais, mas sempre achamos que as emoções serão. E surpresa ,não são. Parece uma lei, como se fosse obrigatório você sentir aquilo,mas simplesmente você não sente. NÃO SENTE NADA. E podem te encaram como:
1) Louca
2) Mentirosa
3) Atriz
4) Fria
5) Estranha
6) ( a mais estranha opcção de todas) O que você passou não foi verdadeiro.
Por que? Só porque eu não senti o que deveria, ou melhor, o que foi estabelecido pra sentir? As pessoas estabelecem emoções e depois eu sou todas as opcções .
Ai, ai..

ps: Crepúsculo é lindo, eu morri de chorar, maas (sempre) o livro é melhor.
ps²: Retiro o que disse sobre amor platônico, eles fazem a gente sentir sim! Veja o sorriso torto do Edward Cullen numa tela de cinema e me diz...
ps: Feliz Natal hohoho (: haha ( essa foi horrível )

Obs : Me lembrem de colocar nas minhas resoluções de ano novo de NUNCA mas falar pra alguém : " Oh bonitinho (a), eu sei exatamente o que você tá passando..."
(por Bruna)

Mais um dia badalando por Aldeia. Posso sentir uma rotina se estabelecendo.

Eu estava cantarolando feliz aqui em casa, fazendo coro com os pássaros, sapos e macacos (às vezes realmente me sinto como branca de neve, sabe? Cantando com todos aqueles bichinhos fofos), quando minha mãe despejou os álbuns que marcaram toda a minha infância em cima da cama (e destruíram toda a minha adolescência), que tinham todas aquelas fotos que eu nunca tive coragem de mostrar à ninguém temendo a ridicularização. Minha missão era separar algumas fotos minhas da minha irmã em todas as fases da sua vida para fazer uma surpresa de aniversário.

Pelo menos minha mãe confiou isso nas minhas mãos, o que faria todo o processo menos doloroso. Claro que eu separei aquelas que eu estava me assemelhando mais a um ser humano, e de repente a presença da minha irmã nas fotos já não era um critério importante. Então eu comecei a ver as fotos da sexta série, nossa velha turma que hoje em dia só se encontra uma vez por ano, todo mundo dá aquele sorrisão e fala: vamos marcar, né?

E ali estava Arthur Mossio, com a cabeça do tamanho de uma bola de basquete e o corpo totalmente desproporcional, cada dente apontando para uma direção diferente, colocando crifrinhos em Rafael Freire. Maduro, não? Quem diria que ele ficaria como ficou. Ah, os anos fazem milagres.

Então minha linda amiga Duda tem a brilhante idéia de reunir todo mundo de novo, para ‘‘relembrar os velhos tempos’’. Como se eu não soubesse suas verdadeiras intenções.

Toca o telefone.

Eu: Alô.
Duda: GABRIELLA SAMPAIO! Eu tenho tantas coisas pra falar com você! Eu exijo cem por cento de atenção pelo resto do dia! Você não sabe o que aconteceu! Ah, como você está? Sentiu minha falta? Aposto que não, eu cheguei em casa esperançosa que você tivesse lembrado de mim por um segundo sequer, mas não tinha nem UMA mensagenzinha no meu celular, nenhuma ligação...
– o tom dela passou de eufórico para aborrecido, e então ela pareceu esquecer totalmente o que estava dizendo. Isso era tão Duda.–
Enfim, eu senti sua falta. E bem, eu tive uma idéia totalmente irrecusável. Eu tava bem afim de chamar todo mundo pra sair, se reencontrar... O que você acha?
Eu: É, pode...
Duda: Que ótimo! Eu já falei com Mossio, ele parece totalmente disposto, eu ia até chamar a rapariga, digo, namorada dele, mas eu fiquei sabendo que eles acabaram.

Eu podia sentir as excitação de Duda passando pelo fio do telefone. Claramente identifiquei o objetivo do encontro. Flashbacks são mara.

Eu: Devo encarar isso como uma intimação?
Duda: Com toda a certeza.
Eu: Hum, claro. Eu estou totalmente dentro.
Duda: AH, QUE ÓTIMO AMIGA! A gente se ver então, estou super ansiosa para pegar... Rever vocês.
Eu: Hum, posso saber onde vai ser?
Duda: Ah, na sua casa, bobinha.
Eu: AHN?
Duda: Relaxa, a gente pode fazer um churrasco.
Eu: Hum, tem certeza?
Duda: Claro. A propósito, vai providenciando as carnes, na hora é só o seu pai assar.

Que coisa mais linda é a ingenuidade.

Eu: Sabe Duda, acho que não vai dar. Mesmo.
Duda: Sério? Ahn. Tudo bem, a gente vai pro cinema então.
Eu: Melhorou consideravelmente. A gente se vê.
Duda: Tá bom amiga! Beeeijo!

* É AMANHÃ. Sem maiores comentários. Provavelmente isso aqui vai ficar cheio de descrições detalhadas sobre Edward Cullen – desde sua fala aveludada até o formato de suas mãos.

* Cinco dias para o meu aniversário. O que significa que daqui a dois anos eu já respondo pelos meus atos. Minha época de The O.C (incluindo overdose, roubo de carros, assassinatos e expulsões de colégio) está chegando ao fim. Como se eu realmente fizesse isso.

* Tenho que aprender a domesticar o meu cachorro. Qualquer visitante inesperado e ele já está enfiando o focinho na virilha das pessoas. E enquanto eu escrevia esse post, um passarinho bateu no vidro de casa e começou a agonizar no chão. Eu com meu instinto materno tentei salvar o coitadinho, enquanto meu cachorro inescrupuloso teimava em devorar meu novo bebê. Acabou que eu acordei minha mãe, porque não tinha muita aptidão com primeiros socorros, mas não deu tempo de salvá-lo e minha mãe foi enterrar a pobre criaturinha – coisa que eu fui incapaz de fazer, porque meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu tava com vontade de vomitar (na verdade meu estômago é muito sensível e eu reajo dessa maneira quando fico exposta à situações que me deixam nervosa, ansiosa ou triste).

Que pessoa complexa.
(por Gabi)

Estamos num super clima de amores platônicos. Algo como achar que niguém no mundo inteiro, nem dos bilhões de homens que existem por aí são capazes de chegar perto do Edward Cullen e nem do Robert Carmine..então eu parei pra pensar na diferença entre o amor platônico e um amor real.

Que menina nunca sonhou em ser princesa? Ou melhor no princípe da princesa?
Desejou ser amada como as moçinhas das famosas comédias romanticas?
O que desperta em alguém amar algo remotamente impossível de acontecer?
Parece realmente frustrante você pensa que seu relacionamento não vai ter viagens tão
incrivéis e nem declarações tão belas como a ficção mostra..porém,sonhar
em ser amada é algo bom.É bom ter esperança que o amor ainda vai ser tão colorido.
Mas esquecer que ali não existe sentimentos, e sentimentos nem sempre são coloridos.
E essa é a parte boa de ser " real ": é você sentir. Aqueles 15 segundos que antecedem
o beijo, aquelas " borboletas" na sua barriga..Então,vamos ser sinceros? Nessa hora
a gente deixa nossos príncipes de lado, qualquer moçinho e nos concentramos naquilo
que chamamos de sentimentos, de emoções. Os príncipes são perfeitos, mas na hora do
"vamos ver" a graça está nos sapos...Felizes sejam os sapos.

Encerro dizendo que sou apaixonada por um sapo, e as sensações que ele me proporciona são melhores do que a voz do Robert causa em mim. (:
(Por Bru )

Dez coisas que aborreceriam qualquer pessoa sã em uma quarta-feira nos arredores da agitada Aldeia:
10 – Ter que ouvir os latidos do meu cachorro enquanto eu tento me concentrar (sem sucesso) para ler Razão e Sensibilidade, terminando por deitar com o livro embaixo do travesseiro na esperança de absorver alguma coisa por osmose.
9 – Escutar as peripécias da vida amorosa do meu melhor amigo, enquanto eu sou obrigada a lembrá-lo de mandamentos simples como ‘‘não cobiçar a mulher alheia’’, além de ‘‘não trair a sua própria’’.
8 – Tentar não vomitar ao ler uma declaração anônima (pelo menos para os efeitos dessa conversa) sobre ter pensamentos impuros com o cachorro da minha vizinha.
7 – Esvaziar minha bolsa escolar na intenção de tirar restos de pontas de lápis que provavelmente estão lá desde 1995. Quem sabe na metade de 2009 eu termine esse projeto.
6 – Reduzir a metade um pote de cereal. Na verdade isso não é tão traumático pelo prazer gerado, mas toda a ilusão acaba quando subimos na balança.
5 – Ler frases de Edward Cullen que só nos fazem perceber que não importa o quanto procuremos, não vamos achar um desse pra gente. E olha só: isso diminui em uma quantidade considerável as minhas esperanças de encontrar um marido.
4 – Fingir surdez ou incapacidade mental de absorver informações quando sua irmã mais velha discute porque você não contou a ela sobre o sumiço de uma pasta no computador intutilada ‘‘o que nunca me pertencerá’’, onde você guardava todos os seus alvos desejados, por mais que eles não soubessem da sua existência.
3 – Ver que aquela foto – aquela onde você piscou bem quando o flash disparou, que o seu cabelo estava especialmente revoltado e descontrolado, que sua boca saiu meio aberta (não de um jeito sexy, e sim de um jeito que faça as pessoas duvidarem sobre o seu intelecto) – bem ali, no orkut da sua irmã, expondo você à humilhação pública.
2 – Conversar amigavelmente com o seu ex ficante, que decepcionou você de uma forma quase animalesca, e as seqüelas desse ato ainda doem.
1 – Passar o dia SOZINHA com a companhia da TELA DO COMPUTADOR esperando que o tempo passe, mesmo que ele se arraste como se o relógio estivesse trabalhando na metade do ritmo normal.

Bem, tudo pode melhorar. Eu ainda tenho a madrugada inteira pra passar conversando com carol sobre o nosso distúrbio obsessivo compulsivo chamado Edward Cullen. (por Gabi)