Welcome
''Entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.''
William Shakespeare.
Bem-vindos ao Fire against Ice.
Elas
Gabriella
Gabriella: Sou cheia de manias. Não durmo com a luz acesa. Não consigo definir qual é o sentido horário e o anti-horário. Bebo leite sem açúcar. Preciso tomar iogurte todos os dias. Desnatado e com cereal. Sou fria na maior parte do tempo, mas tenho crises de carência insolúveis. Tenho dificuldade em dizer ''eu te amo''. Sou teimosa. Impulsiva. Inflamável. E em constante processo de combustão. Gosto de kibe cru. Prefiro ficar sozinha. Tenho três versões de mim mesma, uma para o mundo, uma quando estou dentro de casa e uma para mim mesma. Esta última costuma ser um pouco de tudo. Sonhadora, romântica, séria, sedutora, raivosa, sagaz, irônica, decidida, criança, adulta... Intensa. Gosto dos domingos. Odeio as segundas feiras. Não imploro afeto. Nem sempre transmito afeto. Sou reservada. Não como alface. Tenho muitos colegas e poucos amigos. Incomodo. Ajudo. Irrito. Existo. Mas me fale um pouco de você...
Bruna
Nome: Bruna Motta (O meu nome era pra ser lindo, Maria Luisa, porém minha pequena bunda estava pra cima na hora do ultra som e meu pai super criativo gritou: "BRUNA", e aqui estou eu).
Nasceu em: Recife, PE. Mas morei durante 9 anos no Rio de Janeiro. O suficiente pra saber que sou carioca de coração e ter que me dividir em duas vidas. Hoje moro em Recife e tenho que dividir minha vida em dois estados.
Moro com: Minha mãe, meu padrasto e meu cachorro unissex. Porém visito meus avós com freqüência e meu pai mora no Rio.
Prato preferido: Não sou muito fã de comida caseira, mas vou ser super clichê agora: comida da minha vovózinha. Tirando a comida dela, tudo que tiver gordura trans e me deixar cada dia mais gorda.
Sonhos: Viver com a cabeça em único lugar, sem ter que me dividir entre Rio/Recife (acho impossível, enfim!) .Espero ter dois filhos(Gabriel e Isadora), ter meus amigos para sempre e ser editora chefe de uma revista (óóó como é bom sonhar)
Par perfeito: Sou a pessoa mais romântica do mundo, e acredito que o par perfeito está sempre esperando por você, só basta encontrá-lo. (só?!)
Relacionamento: Prefiro me achar determinada, do que burra, porque minhas escolhas nunca são simples e sempre parece algo de filme. Então é melhor eu pensar que sou uma pessoa determinada que não tem medo de sofrer (tá, eu sou burra!).
Livros: Como eclética que sou, vou de Machado de Assis à Meg Cabot em um piscar de olhos, ou melhor seria em uma virada de página? Enfim..
Filmes: A maior paixão da minha vida é Chaplin, mas amo também aqueles filmes "água-com-açúcar". Ps: eu te amo, Lisbela e o Prisioneiro, DIÁRIO DA PRINCESA ( Olha, tem uma desajeitada que fica com o Robert E ainda aparece Rooney, é ou não é o filme perfeito?!, Diabo veste Prada, De repente 30 (meu sonho de vida, sabe?),e CLAAAAAAAAAARO que Procurando Nemo.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Reviva o Nsync que há em você
Com a imagem ao lado, revelo o que há de mais triste na história: boy bands antigas. Os produtores realmente sabiam como atrair fãs: reuna vários garotos com um estranho corte de cabelo (ou a falta dele), roupas estilo power ranger, coloque uma batida meio cheesy e voilá! Um futuro sucesso foi criado.
Mas mesmo sentido que eu tenho a obrigação moral de fazer isso, eu não vim criticar os mocinhos acima. Deus sabe o quanto isso está exigindo de mim.
Afinal, pelo bem da humanidade, houve uma evolução. Olhe o Justin ali atrás, divertindo-se com a foto inegavelmente engraçada. Já pensou em algo mais hilário do que ser amarrado por cordas? Eu não.
Olhando assim para ele, você vê que as pessoas podem evoluir. Isso exige certa concentração, não há dúvida - deve ter sido difícil largar essa rotina cômica - mas se dermos o nosso melhor, temos essa chance.
É só que essa alienação toda está mesmo quicking my ass.
Eu me vejo cercada de pessoas - não só crianças e adolescentes - que vivem tão fora da realidade. E não, não é porque foram abduzidos deste plano. Antes fosse. Eles convivem aqui, lado a lado conosco. Sem nada na cabeça além de luzes no cabelo e bonézinho Von Dutch. Só acham o que as amigas acham, só leram Gossip Girl e It girl. Se emocionaram com Um Amor Pra Recordar e riram assistindo As Branquelas. Consideram The Beatles música antiga e amam RBD. The Clash? O que é isso? Balada? Psy e Trance. Fim de semana? Compras, só em lojas de marcas. Deus me livre uma loja popular. Literatura? Algum trecho de uma poesia de Fernando Pessoa tirado do msn ou fotolog de alguém.
Apesar de tudo são seres pretensiosos, barraquentos, filosóficos e sem nenhum pensamento interessante a passar pros outros. E aí você tem que lidar com um desses. Eles te perguntam se você assiste Girls of the Playboy Mansion e você força um sorriso. Depois, quando fala de Literatura, eles citam Crepúsculo. Você fala: 'É, a Stephanie é legal, mas tá longe de ser uma das melhores'. Eles respondem: 'Stephanie, quem?' Nunca ouviram falar de Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Jane Austen, Stephen King, O Apanhador de Sonhos ou Fernanda Young. Clarice Lispector... Sei! Era autora de um paradidático do colégio. É. Ela era também colunista e poeta. Ela foi perseguida por ser judia. Começou a escrever na sua infância conturbada. Existe um órgão para tratar de mulheres que sofreram agressões com seu nome.
Mas aí vem o grand finalle: Ah, meu livro preferido é O Pequeno Príncipe! Daquele escritor francês. Adoro aquela frase: Você se torna capaz... Não, você é responsável... Ah, depois eu te falo. Tá no meu quem sou eu do Orkut! Procura lá!
Ai vida bandida.
(Por Gabi)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Hipocondríaca?
Existem coisas que são tiradas de nós tão cruelmente. É desesperador e injusto. Foi assim que eu me senti quando olhei para ele. Eu podia ver a dor saltando em seu peito de salto de agulha, mas ele não deixava transparecer. Em troca, lançava aquele sorriso de deboche já conhecido. E, num súbito momento de puro egoísmo, eu me senti reconfortada. Estranho ver as posições invertidas. Eu lamentava pela dor dele, no entanto era ele quem me envolvia em seus braços, numa vã tentativa de proteção. Percebi o quanto tudo aquilo soava errado, mas não fui capaz de encontrar forças suficientes para desempenhar o papel que ele exercia no momento. Como se eu soubesse que ia me afogar, mas não conseguisse nadar até a superfície. Mas lá estava ele, cedendo sua última reserva de oxigênio para mim. Seus dedos percorriam minhas bochechas, repuxando a lateral dos meus lábios, desenhando um sorriso em meu rosto.
Cerrei os lábios para reprimir um soluço. De que vale tudo isso? Afundei o rosto em sua camisa, demorando para perceber que estava de novo em prantos. Olhei para ele e a expressão firme ainda tomava conta do seu rosto. Logo ele, que tinha todo o direito de chorar. Ele tem todo o direito do mundo de bater com a cabeça na parede. Quanto um coração aguenta de sofrimento? Me convenci de que indagava sobre o dele, e não o meu. Mas de alguma forma, naquele momento, isso se aplicava para os dois. Você sabe o que é perder? Sabe. Não há quem não saiba o que é perder. Depositar tanto sonho em algo. Sonhar é tão trabalhoso. Imaginar um mundo de felicidades sem fim. São tantos os sonhos...
Escolher a carreira perfeita. Ser bem sucedido. Ter prazer em todas as atividades que exercer. Reunião com os amigos todas as sextas. Filhos perfeitos e saudáveis. Encontros de família aos domingos. Reconhecimento pelo trabalho. Netos brincando pela casa.
Encontrar seu grande amor. E esse amor vai ser pra sempre lindo e charmoso. Irá dizer coisas espirituosas para você enquanto deita sobre seu peito, sentindo as passadas de seu coração. E quando você fraquejar, ele dirá que não há o que temer, pois ele estará sempre seguindo seus passos. E vocês estarão sempre na mesma página. Terão tanto em comum e serão, ao mesmo tempo, completamente opostos. Completarão as frases um do outro. O amor entupindo as veias de fé e imortalidade. Não, não há morte. Ficaremos para sempre juntos. E não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor. Nem mesmo o mais belo céu, repleto de estrelas, merecerá sua atenção com mais louvor do que aquele rosto simétrico. ''Eu te amo. Eu também te amo. Eu te amo mais. Impossível. Eu te amo o mundo. Eu te amo o universo. Te amo tudo aquilo que não conhecemos. E eu te amo antes que tudo o que nós não conhecemos existisse. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo mais do que a mim''.
As lágrimas caíam silenciosas e quentes. Uma brincou entre meus lábios. Era salgada. Queria poder dizer alguma coisa. Queria poder dizer que isso vai passar. Que a felicidade estava ali na frente, e que ele só não avistava porque havia uma montanha de dor no caminho. Ele caminharia; sentiria dor, cansaço. Desejaria desistir. Mas eu ia impulsioná-lo para frente. E quando ele almejasse cair num abismo, acreditando que o fim cura a maior parte dos males, eu iria conduzí-lo para o caminho oposto. E ele iria sonhar de novo. Ia rir das piadas boas. Ia fazer graça das ruins. Ia ter um futuro.
Mas como a grande covarde que sou, apenas o abracei com a maior intensidade que pude. Seu suspiro cansado foi a última coisa que pude sentir.
(Por Gabi)
Cerrei os lábios para reprimir um soluço. De que vale tudo isso? Afundei o rosto em sua camisa, demorando para perceber que estava de novo em prantos. Olhei para ele e a expressão firme ainda tomava conta do seu rosto. Logo ele, que tinha todo o direito de chorar. Ele tem todo o direito do mundo de bater com a cabeça na parede. Quanto um coração aguenta de sofrimento? Me convenci de que indagava sobre o dele, e não o meu. Mas de alguma forma, naquele momento, isso se aplicava para os dois. Você sabe o que é perder? Sabe. Não há quem não saiba o que é perder. Depositar tanto sonho em algo. Sonhar é tão trabalhoso. Imaginar um mundo de felicidades sem fim. São tantos os sonhos...
Escolher a carreira perfeita. Ser bem sucedido. Ter prazer em todas as atividades que exercer. Reunião com os amigos todas as sextas. Filhos perfeitos e saudáveis. Encontros de família aos domingos. Reconhecimento pelo trabalho. Netos brincando pela casa.
Encontrar seu grande amor. E esse amor vai ser pra sempre lindo e charmoso. Irá dizer coisas espirituosas para você enquanto deita sobre seu peito, sentindo as passadas de seu coração. E quando você fraquejar, ele dirá que não há o que temer, pois ele estará sempre seguindo seus passos. E vocês estarão sempre na mesma página. Terão tanto em comum e serão, ao mesmo tempo, completamente opostos. Completarão as frases um do outro. O amor entupindo as veias de fé e imortalidade. Não, não há morte. Ficaremos para sempre juntos. E não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor. Nem mesmo o mais belo céu, repleto de estrelas, merecerá sua atenção com mais louvor do que aquele rosto simétrico. ''Eu te amo. Eu também te amo. Eu te amo mais. Impossível. Eu te amo o mundo. Eu te amo o universo. Te amo tudo aquilo que não conhecemos. E eu te amo antes que tudo o que nós não conhecemos existisse. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo mais do que a mim''.
As lágrimas caíam silenciosas e quentes. Uma brincou entre meus lábios. Era salgada. Queria poder dizer alguma coisa. Queria poder dizer que isso vai passar. Que a felicidade estava ali na frente, e que ele só não avistava porque havia uma montanha de dor no caminho. Ele caminharia; sentiria dor, cansaço. Desejaria desistir. Mas eu ia impulsioná-lo para frente. E quando ele almejasse cair num abismo, acreditando que o fim cura a maior parte dos males, eu iria conduzí-lo para o caminho oposto. E ele iria sonhar de novo. Ia rir das piadas boas. Ia fazer graça das ruins. Ia ter um futuro.
Mas como a grande covarde que sou, apenas o abracei com a maior intensidade que pude. Seu suspiro cansado foi a última coisa que pude sentir.
(Por Gabi)
domingo, 10 de janeiro de 2010
Um dia, porém, quem sabe...
Nunca fui de pensar muito no futuro.
Enquanto minhas primas – algumas até mais novas do que eu – suspiravam sonhadoras imaginando o dia do casamento ou o nome dos filhos, eu tentava absorver o que motivava toda aquela especulação. Ainda sou nova para isso, me convencia. Ansiava pelo dia que eu partilhasse daquela excitação.
Então os anos passaram...
Cresci ouvindo os desejos mais absurdos da minha irmã.
Igreja decorada com tulipas, orquídeas e aroma floral. Três daminhas vestidas de lilás. Um vestido perolado com decote em formato de coração e uma cauda extensa. Bittersweet symphony tocando ao fundo, com violinos afinados. Um noivo com os olhos marejados, contorcendo as mãos, esperando no altar. Já ouvi a mesma descrição tantas vezes que eu mesma seria capaz de organizar tudo em mínimos detalhes.
E quando ela sorria, entretida contemplando a cena que se firmava em seu inconsciente, eu lutava para não revirar os olhos. Tanta informação inútil. Um desperdício.
‘Como você pode ser assim? Fria e calculista, sempre.’ Ela me dizia, repetidas vezes. O suficiente para que eu passasse a acreditar piamente em suas palavras.
Por mais que eu me esforçasse, não conseguia ter a mesma visão. E toda vez que eu chegava perto, um temor se apoderava de mim. Medo, talvez. Só tememos o desconhecido. O coração batendo apressado... Mesmo acordada, em transe eu via.
‘Como você se imagina daqui a dez, quinze anos?’ Ela tentava estimular meus pensamentos, aguçando minha curiosidade.
Assim, ela tocava na raiz do problema. Eu não me imaginava. E acho que parte disso se deve ao fato de ser absolutamente inconstante. O não de hoje, para mim, é o sim de amanhã. Com tantas mutações, nunca consegui me prender ao mesmo ideal por muito tempo. Consequentemente, optei por nunca idealizar um futuro incerto. Eu sabia que não permaneceria presa a essa ideia o bastante para pô-la em prática. Estabeleci um bloqueio saudável.
Mas que é a vida sem recordações, sem as antigas canções...
Viver assim não tem graça.
(Por Gabi)
Enquanto minhas primas – algumas até mais novas do que eu – suspiravam sonhadoras imaginando o dia do casamento ou o nome dos filhos, eu tentava absorver o que motivava toda aquela especulação. Ainda sou nova para isso, me convencia. Ansiava pelo dia que eu partilhasse daquela excitação.
Então os anos passaram...
Cresci ouvindo os desejos mais absurdos da minha irmã.
Igreja decorada com tulipas, orquídeas e aroma floral. Três daminhas vestidas de lilás. Um vestido perolado com decote em formato de coração e uma cauda extensa. Bittersweet symphony tocando ao fundo, com violinos afinados. Um noivo com os olhos marejados, contorcendo as mãos, esperando no altar. Já ouvi a mesma descrição tantas vezes que eu mesma seria capaz de organizar tudo em mínimos detalhes.
E quando ela sorria, entretida contemplando a cena que se firmava em seu inconsciente, eu lutava para não revirar os olhos. Tanta informação inútil. Um desperdício.
‘Como você pode ser assim? Fria e calculista, sempre.’ Ela me dizia, repetidas vezes. O suficiente para que eu passasse a acreditar piamente em suas palavras.
Por mais que eu me esforçasse, não conseguia ter a mesma visão. E toda vez que eu chegava perto, um temor se apoderava de mim. Medo, talvez. Só tememos o desconhecido. O coração batendo apressado... Mesmo acordada, em transe eu via.
‘Como você se imagina daqui a dez, quinze anos?’ Ela tentava estimular meus pensamentos, aguçando minha curiosidade.
Assim, ela tocava na raiz do problema. Eu não me imaginava. E acho que parte disso se deve ao fato de ser absolutamente inconstante. O não de hoje, para mim, é o sim de amanhã. Com tantas mutações, nunca consegui me prender ao mesmo ideal por muito tempo. Consequentemente, optei por nunca idealizar um futuro incerto. Eu sabia que não permaneceria presa a essa ideia o bastante para pô-la em prática. Estabeleci um bloqueio saudável.
Mas que é a vida sem recordações, sem as antigas canções...
Viver assim não tem graça.
(Por Gabi)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Estou muito concentrada para pensar em um título
Ontem eu assisti 500 dias com ela e passei vários minutinhos refletindo e tentando chegar a uma conclusão final e definitiva sobre o que eu tinha achado do filme.
Bem, pra começar vamos avaliar a protagonista, Summer, que foi feita para parecer uma mistura fofa das Kates - Perry e Nash - com todos aqueles sorrisinhos meiguinhos, aquela pureza estilo Elizabeth Darcy pré casamento e todo aquele look anos 60. Só que esqueceram o fine e o clean e ela se parecia uma versão em preto e branco da Emília. Ainda por cima, ela me vem com aquele papo de 'não me compare, sou incomum' com aquele historinha de só ela gostar do Ringo Star, o que não colou. Não há nada no mundo, possivelmente, que eu odeie tanto quanto esse desejo incontido das pessoas de quererem convencer a todos que são as únicas a gostar de determinada coisa, desde personagens de um livro até marcas de calcinha. Essa conversinha de 'não me enquadro na sociedade' ou 'sou diferente de todos os adolescentes da minha idade' é no mínimo ignorância e no máximo imbecilidade. Até mesmo porque o Beatle menos... prestigiado é o George Harrison, anyway.
O enredo foi feito pra mostrar um final alternativo e diferente das comédias românticas mamão com açúcar de sempre. Só que esqueceram de acrescentar algum conteúdo a história. Ficou vazia e limitada, e os personagens apresentavam diversos distúrbios de personalidade, com frequentes contradições, duplas e até triplas personalidades.
E, para dar o toque especial no grand finale, eles tentam vender a ideia de que existe alguém destinado a viver ao nosso lado e todo aquele blablabla sobre destino e sina. E, perdoem a péssima citação, mas eu concordo com a Blair Waldorf aqui. Destino é mesmo para perdedores. É uma desculpa para ficarmos inertes, esperando que alguém vai se encarregar pelo nosso futuro. Como se Deus não tivesse tarefinhas suficientes na sua lista de afazeres. Essa é a explicação dos preguiçosos: vamos esperar que as coisas aconteçam por si só... O nosso destino já está escrito! Argh.
E sinceramente, do jeito que o mundo está, é mais fácil achar uma agulha num palheiro do que um namorado (prefiro não citar estatísticas sobre um marido), que dirá a metade da laranja! A 'nossa sina' (não acredito que escrevi isso, juro) teria que estar no mesmo continente, país, estado e CIDADE que nós! Vamos desiludir as menininhas de doze anos que suspiram quando pensam em um príncipe encantado chegando num cavalo branco e nos levando pra torre mais alta do castelo.
É, acho que eu meio que não gostei do filme.
Mas eu gostei do Tom! Ele é fofo. Grande Tom.
Para honrar as transformações 2010, passei a tesoura nas minhas madeixas. Fiquei total naquele clima de 'should I stay or should I go?', mas tomei coragem. Nem dá mais para as pessoas me chamarem de crente e etc.
Eu estou absolutamente frustrada por Welcome to the Rileys não ter data de estreia prevista no Brasil! O filme vai ser demais e a Kristen está no mínimo fantástica. Vou tentar me conter com The Runaways e com o LINDO MAIS LINDO DO MUNDO, MEU ROBERT, EM REMEMBER ME, um ahazo! Haha.
Acho que foi o meu primeiro post sério na história desse blog.
2010 vai trazer mesmo surpresinhas...
(Por Gabi)
Bem, pra começar vamos avaliar a protagonista, Summer, que foi feita para parecer uma mistura fofa das Kates - Perry e Nash - com todos aqueles sorrisinhos meiguinhos, aquela pureza estilo Elizabeth Darcy pré casamento e todo aquele look anos 60. Só que esqueceram o fine e o clean e ela se parecia uma versão em preto e branco da Emília. Ainda por cima, ela me vem com aquele papo de 'não me compare, sou incomum' com aquele historinha de só ela gostar do Ringo Star, o que não colou. Não há nada no mundo, possivelmente, que eu odeie tanto quanto esse desejo incontido das pessoas de quererem convencer a todos que são as únicas a gostar de determinada coisa, desde personagens de um livro até marcas de calcinha. Essa conversinha de 'não me enquadro na sociedade' ou 'sou diferente de todos os adolescentes da minha idade' é no mínimo ignorância e no máximo imbecilidade. Até mesmo porque o Beatle menos... prestigiado é o George Harrison, anyway.
O enredo foi feito pra mostrar um final alternativo e diferente das comédias românticas mamão com açúcar de sempre. Só que esqueceram de acrescentar algum conteúdo a história. Ficou vazia e limitada, e os personagens apresentavam diversos distúrbios de personalidade, com frequentes contradições, duplas e até triplas personalidades.
E, para dar o toque especial no grand finale, eles tentam vender a ideia de que existe alguém destinado a viver ao nosso lado e todo aquele blablabla sobre destino e sina. E, perdoem a péssima citação, mas eu concordo com a Blair Waldorf aqui. Destino é mesmo para perdedores. É uma desculpa para ficarmos inertes, esperando que alguém vai se encarregar pelo nosso futuro. Como se Deus não tivesse tarefinhas suficientes na sua lista de afazeres. Essa é a explicação dos preguiçosos: vamos esperar que as coisas aconteçam por si só... O nosso destino já está escrito! Argh.
E sinceramente, do jeito que o mundo está, é mais fácil achar uma agulha num palheiro do que um namorado (prefiro não citar estatísticas sobre um marido), que dirá a metade da laranja! A 'nossa sina' (não acredito que escrevi isso, juro) teria que estar no mesmo continente, país, estado e CIDADE que nós! Vamos desiludir as menininhas de doze anos que suspiram quando pensam em um príncipe encantado chegando num cavalo branco e nos levando pra torre mais alta do castelo.
É, acho que eu meio que não gostei do filme.
Mas eu gostei do Tom! Ele é fofo. Grande Tom.
Para honrar as transformações 2010, passei a tesoura nas minhas madeixas. Fiquei total naquele clima de 'should I stay or should I go?', mas tomei coragem. Nem dá mais para as pessoas me chamarem de crente e etc.
Eu estou absolutamente frustrada por Welcome to the Rileys não ter data de estreia prevista no Brasil! O filme vai ser demais e a Kristen está no mínimo fantástica. Vou tentar me conter com The Runaways e com o LINDO MAIS LINDO DO MUNDO, MEU ROBERT, EM REMEMBER ME, um ahazo! Haha.
Acho que foi o meu primeiro post sério na história desse blog.
2010 vai trazer mesmo surpresinhas...
(Por Gabi)
Crônicas
Crônica do mês: Maria Fernanda
-Maria Ferna..
Estavam andando pelo calçadão, decidindo com um pouco
de preguiça aonde iam parar, estava delicioso sentir o vento,
apreciar a paisagem e principalmente a companhia,até então pelo
menos.
-Já disse quantas vezes que detesto quando me chamam pelo
nome? Um milhão? Dois?
Ele deu uma risadinha, já tinha ouvido aquele discurso pelo menos três milhões de
vezes e resolveu dar a resposta.
-Não, você já disse três milhões quatrocentas cinqüentas mil vezes. Olha, reclamar
sobre eu não escutar suas reclamações você não pode, até conto.
E deu uma risadinha e nem ela pode deixar de rir. Ô dom miserável de fazê-la rir,
as vezes não era tão bem vindo assim.
-Mas que mal lhe pergunte, qual seria o problema com o seu nome? Ele está longe
de não estar dentro o padrão normal dos nomes!
-Toda vez que falam meu nome, assim, quase por completo parece que vão me dar
uma bronca ou causa uma idéia de formalidade. E você está longe de ter um papel
formal na minha vida, né? Gosto dos apelidos. Dão intimidade, e posso considerar
você me chamando por algum apelido, como um passo de cumplicidade entre nós.
Está vendo, estou provando meu apreço por você. Sou realmente uma linda.
Os dois riram e ele então falou:
-Então você tem uma relação muito íntima com seu porteiro, professor e até mesmo
com todas as pessoas do seu Orkut. Ou todos não te chamam de Nanda, Nandinha,
Dinha e nem vou entrar no campo familiar. Aí vamos de bolinha da mamãe pra baixo.
Com essa resposta inesperada, a menina abriu a boca como se estivesse fazendo
uma cara de espanto, e na verdade estava realmente espantada.
-Todos falam isso com muito carinho! E é isso que vale na questão de não me chamar
pelo nome. É carinhoso, atencioso...
Ele olhou bem nos olhos dela. Era maravilhosa, parecia ter sido pintada a mão, junto
Com a vista que escolheram para admirar, ela conseguia chamar mais atenção.
-E você acha que quando te chamo pelo nome não é carinhoso? Se você soubesse
o que seu nome resume pra mim, pensaria duas vezes em pedir para te chamar
de qualquer outro nome. Quando penso em você, monto em minha cabeça toda
a maravilhosa imagem que você proporciona. Os olhos, as curvas – desculpa- ,
até seu cheiro. E logo aparece seu nome. Quando falo de você para os outros,
coisas banais, contando histórias ou até expondo meus sentimentos. Repito seu
nome várias e várias vezes. Seu nome hoje para mim é sinônimo de algo conhecido
há pouco tempo, para ser mais exato o tempo em que conheço você. Amor.
Durante um minuto ela repetiu o movimento da boca e dessa vez não era cena, foi real.
-Então posso pensar que toda vez ao ouvir meu nome você estará me chamando de
Amor?
Ele suspirou. E confirmou com a cabeça.
-Eu amo você, meu amor. Ou será Felipe? Parece que é a mesma coisa.
(Por Bruna)
Extras
Um pouco do todo:
Nossas preferências.
Rooney:
Rooney é uma banda de indie rock de Los Angeles, formada em 1999. O primeiro CD (demo de 3 músicas: Blueside, Someone’s Watching e Turn Away) e a primeira apresentação para grande público (abertura de um show do Phantom Planet) aconteceram sem que houvessem decidido um nome para a banda. Mais tarde, Robert optou por Rooney, nome de um personagem diretor de escola no filme Ferris Bueller’s Day Off. O que nos leva a outro vício.
Robert Carmine:
Robert Carmine, cujo nome de nascimento é Robert Schwartzman, nasceu em 24 de dezembro de 1982 em Los Angeles, California, Estados Unidos e é o cantor vocalista da banda de rock chamada Rooney. Ele também atuou nos filmes "As Virgens Suicidas", dirigido por sua prima Sofia Coppola e "O Diário da Princesa". Carmine estudou na Escola Windward em Los Angeles, California. E além de tudo, é um gato.
Twilight e sua Saga:
Twilight (Crepúsculo, em português) é uma história sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer, e apresenta Isabella "Bella" Swan (mais conhecida como puta mor), que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, que se coloca em perigo ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen (mais conhecido como perfeição).
Edward Cullen:
Edward Cullen (nascido Edward Anthony Masen) é um personagem fictício na série Twilight (Crepúsculo, em português), da escritora estadunidense Stephenie Meyer. Bem, essa é a descrição que achamos. Mas para nós, faz mais sentido palavras como perfeição, cara (ops, vamp) mais fofo do universo, que como se não bastasse a beleza sufocante, ainda salva a garota que ama de todas as maneiras que alguém pode ser salva, cujas frases mais comuns se resumem a: “Você é minha vida agora”, “É como se você tivesse levado metade de mim com você”, “Você é a única que tocou meu coração. Ele será pra sempre seu”. Só isso.
Robert Pattinson:
Robert Thomas Pattinson (Londres, 13 de Maio de 1986) é um ator britânico. Ficou famoso após interpretar Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo no ano de 2005. Durante a infância e adolescência, Robert era um garoto muito atlético (breve comentário: isso explica o físico.), fazendo vários esportes, desde futebol à snowboard. Além disso, desde cedo Robert mostrou um grande interesse por música e começou a ter aulas de guitarra e piano (se alguém achar algum defeito, por favor me conte, ainda não fomos capaz de constatar). Entre seus trabalhos mais recentes estão o filme How to Be, com estréia prevista para julho de 2008, onde vive um músico financeira e emocionalmente dependente dos pais, e The Haunted Airman, da BBC. Também foi escalado para fazer Edward Cullen, na versão para cinema do best seller Twilight, de Stephenie Meyer, previsto para estrear no Brasil 19 de Dezembro. O que só o torna ainda mais perfeito e inalcançável. Realmente não há justiça no mundo.
The Beatles:
The Beatles foi uma banda de rock de Liverpool, Inglaterra, com suas raízes no final da década de 1950 e formada na década de 1960. Constituído principalmente por Paul McCartney (baixo, piano e vocal), John Lennon (guitarra e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal), tornaram-se a banda de maior sucesso e de maior influência do século XX. O motivo do fim da banda ainda é muito discutido e pode ser descrito como uma série de eventos, embora suas canções ficarão marcadas para sempre, transmitidas pelas gerações.
Across the Universe:
Across the Universe é uma produção norte-americana. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles
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