Welcome
''Entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.''
William Shakespeare.
Bem-vindos ao Fire against Ice.
Elas
Gabriella
Gabriella: Sou cheia de manias. Não durmo com a luz acesa. Não consigo definir qual é o sentido horário e o anti-horário. Bebo leite sem açúcar. Preciso tomar iogurte todos os dias. Desnatado e com cereal. Sou fria na maior parte do tempo, mas tenho crises de carência insolúveis. Tenho dificuldade em dizer ''eu te amo''. Sou teimosa. Impulsiva. Inflamável. E em constante processo de combustão. Gosto de kibe cru. Prefiro ficar sozinha. Tenho três versões de mim mesma, uma para o mundo, uma quando estou dentro de casa e uma para mim mesma. Esta última costuma ser um pouco de tudo. Sonhadora, romântica, séria, sedutora, raivosa, sagaz, irônica, decidida, criança, adulta... Intensa. Gosto dos domingos. Odeio as segundas feiras. Não imploro afeto. Nem sempre transmito afeto. Sou reservada. Não como alface. Tenho muitos colegas e poucos amigos. Incomodo. Ajudo. Irrito. Existo. Mas me fale um pouco de você...
Bruna
Nome: Bruna Motta (O meu nome era pra ser lindo, Maria Luisa, porém minha pequena bunda estava pra cima na hora do ultra som e meu pai super criativo gritou: "BRUNA", e aqui estou eu).
Nasceu em: Recife, PE. Mas morei durante 9 anos no Rio de Janeiro. O suficiente pra saber que sou carioca de coração e ter que me dividir em duas vidas. Hoje moro em Recife e tenho que dividir minha vida em dois estados.
Moro com: Minha mãe, meu padrasto e meu cachorro unissex. Porém visito meus avós com freqüência e meu pai mora no Rio.
Prato preferido: Não sou muito fã de comida caseira, mas vou ser super clichê agora: comida da minha vovózinha. Tirando a comida dela, tudo que tiver gordura trans e me deixar cada dia mais gorda.
Sonhos: Viver com a cabeça em único lugar, sem ter que me dividir entre Rio/Recife (acho impossível, enfim!) .Espero ter dois filhos(Gabriel e Isadora), ter meus amigos para sempre e ser editora chefe de uma revista (óóó como é bom sonhar)
Par perfeito: Sou a pessoa mais romântica do mundo, e acredito que o par perfeito está sempre esperando por você, só basta encontrá-lo. (só?!)
Relacionamento: Prefiro me achar determinada, do que burra, porque minhas escolhas nunca são simples e sempre parece algo de filme. Então é melhor eu pensar que sou uma pessoa determinada que não tem medo de sofrer (tá, eu sou burra!).
Livros: Como eclética que sou, vou de Machado de Assis à Meg Cabot em um piscar de olhos, ou melhor seria em uma virada de página? Enfim..
Filmes: A maior paixão da minha vida é Chaplin, mas amo também aqueles filmes "água-com-açúcar". Ps: eu te amo, Lisbela e o Prisioneiro, DIÁRIO DA PRINCESA ( Olha, tem uma desajeitada que fica com o Robert E ainda aparece Rooney, é ou não é o filme perfeito?!, Diabo veste Prada, De repente 30 (meu sonho de vida, sabe?),e CLAAAAAAAAAARO que Procurando Nemo.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Complicações
Sem querer me gabar, mas em matéria de conselhos, eu sou quase sempre solicitada pelos meus amigos. O que eu acho bastante contraditório, porque eu nunca tenho respostas para os meus problemas, mas basta alguém chegar com uma perturbação na cabeça que voilá! Se inicia todo o meu comportamento terapêutico.
Antes que eu me desse ao trabalho de perguntar o que afligia minha amiga, lá veio ela despejar suas complicações sobre os meus ombros. Não que isso me irritasse, eu na verdade sou fã de casos de amor complicados. Não há nada mais empolgante!
Ela estava com uma dúvida cercando sua cabecinha, de que o garoto que ela era apaixonada gostava na verdade da sua ex. Passamos horas formulando frases feitas, e discutindo coisas urgentes, como a ordem das palavras que ela ia falar no msn (‘‘OiLucas, tem uma coisa que eu quero conversar com você’’ ou ‘‘Tem uma coisa que eu quero conversar com você, Lucas.’’) Como vocês podem deduzir, algo que nos ocupou durante uma tarde inteira.
-Não fale demais, se não ele vai pensar que você tá mais pra tagarelar do que pra ajudar, mas também não fale de menos, porque aí ele vai pensar que você não está interessada nos problemas dele, tente dar dicas, mas não muitas, se não ele vai pensar que você pensa que ele não sabe resolver nada sozinho... Seja sempre simpática com um sorriso no rosto, mas um sorriso não muito exagerado, se não ele vai pensar que você é falsa e...
Eu achei que talvez estivesse a deixando tensa com meus conselhos, então deixei minha aprendiz ir. Fiquei conversando com o primo dela, explicando o quanto isso era importante para garotas, e que eles homens exigiam todo o cuidado e prevenção, o verdadeiro sexo frágil.
Então meu celular tocou e o primo dela aproveitou a distração para se pronunciar.
-Vai, atende. Eu vou no meu quarto agora. Preciso me olhar no espelho e ver se ainda sou um garoto. Tô me sentindo aquelas meninas que dão uma de psicanalista ouvindo peripécias da vida amorosa das outras, comendo chocolate. –disse ele aparentemente preocupado.
-Bem, tirando o ‘‘meninas’’ e o ‘‘comendo chocolate’’, é exatamente o que estávamos fazendo, não?
Antes que eu pudesse causar um trauma ainda maior, ela começou a contar no telefone o que estava se passando entre eles.
Na verdade, fiquei surpresa com o que ouvi. Surpresa pela falta de problemas. Aparentemente, tudo estava indo melhor do que sonhávamos.Lucas O garoto que ela era apaixonada estava dizendo que não gostava mais da ex, e eles estavam curtindo um maravilhoso dia de sol na piscina, enquanto eu ralava organizando o caderno escolar já com algumas anotações (sou mesmo uma aluna muitíssimo aplicada.) Ela conhecia a ex dele e disse que queria achá-la e conversar sobre o que ela sentia por ele, porque ela não parava de ligar e pressioná-lo.
-Isso é fácil. Se você fosse aquela idiota, onde estaria? — questionei-a —Tirando em uma fila aguardando por um transplante de cérebro.
-Será que não deu pra perceber que a situação está um pouquinho mais difícil do que você acha que está?
-Ah tá, você vem me falar de dificuldade... Desculpa perguntar, mas ele não está de calção de banho, abrindo o coração para você e falando que não gosta da ex? Realmente, dificuldade é o que não falta.
E as pessoas costumam dizer que eu sou complicada.
Minha rotina voltou ao normal, de forma que as postagens provavelmente vão ser num ritmo cada vez mais lento... Afinal, eu já estou virando uma mocinha, preciso dedicar mais tempo à minha vida escolar. E vamos dizer que isso se tornou uma tarefa menos impossível esse ano. Uns dez amigos meus saíram da minha sala, de modo que ela se tornou vazia e incompleta, e eu me sinto mas solitária a cada dia. E é até estranho falar sobre isso, mas a minha bruca me deixou :( ela finalmente se organizou em um estado, e está morando no Rio. Pode parecer incomum, mas eu até vou sentir falta dela, só um pouco. Pelos nossos problemas com mac, frutas podres, créus na cho chang, e principalmente pelo dia-a-dia mais que especial que construímos. Mas temos um projeto definitivo e duradouro – continuar com o filho que criamos. Pelo menos assim espero. Te amo bruca, e eu torço pela sua felicidade sempre, em qualquer lugar.
(Por Gabi)
Antes que eu me desse ao trabalho de perguntar o que afligia minha amiga, lá veio ela despejar suas complicações sobre os meus ombros. Não que isso me irritasse, eu na verdade sou fã de casos de amor complicados. Não há nada mais empolgante!
Ela estava com uma dúvida cercando sua cabecinha, de que o garoto que ela era apaixonada gostava na verdade da sua ex. Passamos horas formulando frases feitas, e discutindo coisas urgentes, como a ordem das palavras que ela ia falar no msn (‘‘Oi
-Não fale demais, se não ele vai pensar que você tá mais pra tagarelar do que pra ajudar, mas também não fale de menos, porque aí ele vai pensar que você não está interessada nos problemas dele, tente dar dicas, mas não muitas, se não ele vai pensar que você pensa que ele não sabe resolver nada sozinho... Seja sempre simpática com um sorriso no rosto, mas um sorriso não muito exagerado, se não ele vai pensar que você é falsa e...
Eu achei que talvez estivesse a deixando tensa com meus conselhos, então deixei minha aprendiz ir. Fiquei conversando com o primo dela, explicando o quanto isso era importante para garotas, e que eles homens exigiam todo o cuidado e prevenção, o verdadeiro sexo frágil.
Então meu celular tocou e o primo dela aproveitou a distração para se pronunciar.
-Vai, atende. Eu vou no meu quarto agora. Preciso me olhar no espelho e ver se ainda sou um garoto. Tô me sentindo aquelas meninas que dão uma de psicanalista ouvindo peripécias da vida amorosa das outras, comendo chocolate. –disse ele aparentemente preocupado.
-Bem, tirando o ‘‘meninas’’ e o ‘‘comendo chocolate’’, é exatamente o que estávamos fazendo, não?
Antes que eu pudesse causar um trauma ainda maior, ela começou a contar no telefone o que estava se passando entre eles.
Na verdade, fiquei surpresa com o que ouvi. Surpresa pela falta de problemas. Aparentemente, tudo estava indo melhor do que sonhávamos.
-Isso é fácil. Se você fosse aquela idiota, onde estaria? — questionei-a —Tirando em uma fila aguardando por um transplante de cérebro.
-Será que não deu pra perceber que a situação está um pouquinho mais difícil do que você acha que está?
-Ah tá, você vem me falar de dificuldade... Desculpa perguntar, mas ele não está de calção de banho, abrindo o coração para você e falando que não gosta da ex? Realmente, dificuldade é o que não falta.
E as pessoas costumam dizer que eu sou complicada.
Minha rotina voltou ao normal, de forma que as postagens provavelmente vão ser num ritmo cada vez mais lento... Afinal, eu já estou virando uma mocinha, preciso dedicar mais tempo à minha vida escolar. E vamos dizer que isso se tornou uma tarefa menos impossível esse ano. Uns dez amigos meus saíram da minha sala, de modo que ela se tornou vazia e incompleta, e eu me sinto mas solitária a cada dia. E é até estranho falar sobre isso, mas a minha bruca me deixou :( ela finalmente se organizou em um estado, e está morando no Rio. Pode parecer incomum, mas eu até vou sentir falta dela, só um pouco. Pelos nossos problemas com mac, frutas podres, créus na cho chang, e principalmente pelo dia-a-dia mais que especial que construímos. Mas temos um projeto definitivo e duradouro – continuar com o filho que criamos. Pelo menos assim espero. Te amo bruca, e eu torço pela sua felicidade sempre, em qualquer lugar.
(Por Gabi)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Promessas
Esse vida é mesmo cheia de surpresas.
Hoje eu acordei no horário de costume se nos guiarmos pela minha mudança plena de ritmo de vida desde o início das férias – 11:50 eu estava dando bom dia para o meu cachorro. Na verdade, ele estava saltando pra tentar alcançar a roupa suja que eu levava para a máquina, mas enfim, não se pode ter tudo. E um cachorro educado está certamente nessa lista.
Até umas três da tarde, nada fugia do padrão. Então o telefone de casa tocou.
Eu: Alô.
Desconhecido: Opa, quem é?
Eu fui criada desde pequena para não me identificar no telefone antes de saber quem era. Principalmente depois de atender a um trote e acabar comentando o nome do edifício que morava.
Eu: Hum, quem tá falando?
Desconhecido: Eu queria falar com a Márcia. Quem é que tá falando?
Eu: Não tem nenhuma márcia. Tch...
Desconhecido: Não? Esse não é o (repete o número)
Eu: É sim. Mas a Márcia não mora aqui.
Desconhecido: Com quem eu falo então?
Eu: Ahn... Com alguém que não é a Márcia.
Desligo.
Alguns minutos depois...
Eu: Alô.
Desconhecido: A Márcia tá aí?
Eu: Olha, sem querer ser chata, mas eu acho que a Márcia te deu o número errado.
Desconhecido: Mas por que? A gente se deu tão bem...
Eu: ... Lamento.
Desconhecido: Então ela me enganou? Mesmo?
Eu: É o que parece.
Desconhecido: Não tem problema. Eu vou arrumar outra.
Silêncio absoluto
Eu: Ah, boa sorte.
Desconhecido: EEI! Como é seu nome mesmo?
Eu: Cara, eu sou menor de idade. Tchau.
Trim, trim.
Às vezes eu fico chocada com a insistência das pessoas! Se fosse um caso de vida ou morte, talvez eu até apoiasse. Mas eu não acho que uma vingança contra toda a história da Márciamedeuonúmeroerrado seja o caso. Eu e minha irmã tiramos par ou ímpar para ver quem atendia. Ela perdeu, mas começou com aquele drama de ‘‘eu não sei me virar sozinha, por favoooooooooooor gabizinha, atende!’’ Credo. Eu realmente não devia deixar uma missão que requer tanto cuidado quanto essa para a minha irmã, só pelo fato dela ser cinco anos mais velha. Suspirei e fui atender.
Lembrei dos meus longos diálogos com a minha avó e tentei imitar sua voz.
Eu (com voz de vovó): Alô.
Desconhecido: Ahn... Quem é?
Eu: Meu nome é Ofélia.
Desconhecido: Hum... Prazer, dona Ofélia. A sua filha... Ou neta, não sei... Está aí?
Eu: Eu tenho cinco netas e três bisnetas aqui comigo. Com qual você gostaria de falar?
Desconhecido: Ah... Não sei... A mais jovem possível, espero...
Eu: Seu tarado pervertido, nojento, não tem o que fazer, pra ficar ligando pra casa dos outros conversando com menores de idade? Seu inescupruloso, eu devia lhe ensinar uma lição...
Aproveitei pra descarregar todos os xingamentos que eu conhecia, desligando em seguida. Me levantei e voltei aos meus afazeres. Por algum motivo, eu duvidava que ele voltasse a ligar.
-Gabi, você foi incrível. Eu morri de medo aqui! –Minha irmã começou a tecer elogios.
Que ótimo. O Bruce Banner sente raiva e vira o Hulk. Eu sinto raiva e viro uma raivosa e perigosa senhora de 80 anos chamada Ofélia.
Eu prometi privar o mundo dos meus palavrões depois da descarga de hoje. Mas eu prometo um monte de coisas. Como por exemplo, prometi a mim mesma que não iria mais comprar nenhum artigo fútil ou desnecessário à minha vida. Então andando pelo shopping eu me deparo com uma dúvida cruel: McDonald’s ou saladas? Só que acontece que eu não consigo resistir às lembranças do McLanche Feliz. É eu sei que eu disse que odeio o capitalismo, e acreditem, eu odeio mesmo, mas fazer o quê se o consumismo também me corrompe? Algumas promessas eu estou mais inclinada a cumprir- como atualizar rápido (pelo menos dessa vez) e resistir ao chocolate (espero que cereais cobertos de chocolate não façam parte da lista. É só cereal!), mas outras que fica difícil. Mas eu tento. Vou tentar novamente ficar sem o McDonald’s(isso se os próximos brindes forem algum boneco dos Power Rangers ou algo assim), ter uma vida mais saudável (comendo mais legumes, mas sem tirar o iogurte), entre outros. Eu estou mesmo entrando iniciando minha luta em fazer algum bem ao mundo!
(Por gabi)
Hoje eu acordei no horário de costume se nos guiarmos pela minha mudança plena de ritmo de vida desde o início das férias – 11:50 eu estava dando bom dia para o meu cachorro. Na verdade, ele estava saltando pra tentar alcançar a roupa suja que eu levava para a máquina, mas enfim, não se pode ter tudo. E um cachorro educado está certamente nessa lista.
Até umas três da tarde, nada fugia do padrão. Então o telefone de casa tocou.
Eu: Alô.
Desconhecido: Opa, quem é?
Eu fui criada desde pequena para não me identificar no telefone antes de saber quem era. Principalmente depois de atender a um trote e acabar comentando o nome do edifício que morava.
Eu: Hum, quem tá falando?
Desconhecido: Eu queria falar com a Márcia. Quem é que tá falando?
Eu: Não tem nenhuma márcia. Tch...
Desconhecido: Não? Esse não é o (repete o número)
Eu: É sim. Mas a Márcia não mora aqui.
Desconhecido: Com quem eu falo então?
Eu: Ahn... Com alguém que não é a Márcia.
Desligo.
Alguns minutos depois...
Eu: Alô.
Desconhecido: A Márcia tá aí?
Eu: Olha, sem querer ser chata, mas eu acho que a Márcia te deu o número errado.
Desconhecido: Mas por que? A gente se deu tão bem...
Eu: ... Lamento.
Desconhecido: Então ela me enganou? Mesmo?
Eu: É o que parece.
Desconhecido: Não tem problema. Eu vou arrumar outra.
Silêncio absoluto
Eu: Ah, boa sorte.
Desconhecido: EEI! Como é seu nome mesmo?
Eu: Cara, eu sou menor de idade. Tchau.
Trim, trim.
Às vezes eu fico chocada com a insistência das pessoas! Se fosse um caso de vida ou morte, talvez eu até apoiasse. Mas eu não acho que uma vingança contra toda a história da Márciamedeuonúmeroerrado seja o caso. Eu e minha irmã tiramos par ou ímpar para ver quem atendia. Ela perdeu, mas começou com aquele drama de ‘‘eu não sei me virar sozinha, por favoooooooooooor gabizinha, atende!’’ Credo. Eu realmente não devia deixar uma missão que requer tanto cuidado quanto essa para a minha irmã, só pelo fato dela ser cinco anos mais velha. Suspirei e fui atender.
Lembrei dos meus longos diálogos com a minha avó e tentei imitar sua voz.
Eu (com voz de vovó): Alô.
Desconhecido: Ahn... Quem é?
Eu: Meu nome é Ofélia.
Desconhecido: Hum... Prazer, dona Ofélia. A sua filha... Ou neta, não sei... Está aí?
Eu: Eu tenho cinco netas e três bisnetas aqui comigo. Com qual você gostaria de falar?
Desconhecido: Ah... Não sei... A mais jovem possível, espero...
Eu: Seu tarado pervertido, nojento, não tem o que fazer, pra ficar ligando pra casa dos outros conversando com menores de idade? Seu inescupruloso, eu devia lhe ensinar uma lição...
Aproveitei pra descarregar todos os xingamentos que eu conhecia, desligando em seguida. Me levantei e voltei aos meus afazeres. Por algum motivo, eu duvidava que ele voltasse a ligar.
-Gabi, você foi incrível. Eu morri de medo aqui! –Minha irmã começou a tecer elogios.
Que ótimo. O Bruce Banner sente raiva e vira o Hulk. Eu sinto raiva e viro uma raivosa e perigosa senhora de 80 anos chamada Ofélia.
Eu prometi privar o mundo dos meus palavrões depois da descarga de hoje. Mas eu prometo um monte de coisas. Como por exemplo, prometi a mim mesma que não iria mais comprar nenhum artigo fútil ou desnecessário à minha vida. Então andando pelo shopping eu me deparo com uma dúvida cruel: McDonald’s ou saladas? Só que acontece que eu não consigo resistir às lembranças do McLanche Feliz. É eu sei que eu disse que odeio o capitalismo, e acreditem, eu odeio mesmo, mas fazer o quê se o consumismo também me corrompe? Algumas promessas eu estou mais inclinada a cumprir- como atualizar rápido (pelo menos dessa vez) e resistir ao chocolate (espero que cereais cobertos de chocolate não façam parte da lista. É só cereal!), mas outras que fica difícil. Mas eu tento. Vou tentar novamente ficar sem o McDonald’s(isso se os próximos brindes forem algum boneco dos Power Rangers ou algo assim), ter uma vida mais saudável (comendo mais legumes, mas sem tirar o iogurte), entre outros. Eu estou mesmo entrando iniciando minha luta em fazer algum bem ao mundo!
(Por gabi)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Voltei Recife..
Não, não foi a saudade que me trouxe pelo braço. Eu estava na verdade muito bem passando meus dias na praia, sem ter absolutamente nenhuma obrigação, obrigada. Mas como a pessoa cheia de ocupações que sou, o dever me chama.
Bem, parte disso se deve à minha alma cheia de compaixão pelos sentimentos alheios. Minha mãe estava a ponto de entrar em contato com a polícia e fazer uma missão de resgate para me buscar. Provavelmente a única coisa que a impediu foi ter o bom senso de que eu tinha ido com o consentimento dela.
Essas experiências na verdade são muito comuns na minha família. A minha avó, por exemplo, estava em casa quando recebeu um chamado de emergência – minhas primas gêmeas estavam sozinhas em casa, no auge dos seus cinco anos, e tinham resolvido brincar com os talheres, de modo que inexplicavelmente um garfo acabou penetrando no olho de uma delas. Minha avó estava sozinha em casa e como não dirigia, resolveu fazer o trajeto boa viagem-piedade a pé. Pra vocês verem o que uma dose de motivação não faz com as pessoas...
Minha avó saiu desesperada pelas ruas, e então apareceu um carro da polícia. Eles se sensibilizaram com todo o drama do arremesso do garfo no olho e colocaram e se uniram à causa daquela senhora em prantos. O único problema foi que os vizinhos acreditaram que minha avó estava no xadrez.
Como se não bastasse todo o babado envolvendo milhares de possibilidades que levariam uma senhora de 65 anos à ver o sol nascer quadrado, quando ela foi se levantar, o policial olhou pra ela com uma expressão de igual pavor e disse:
-Senhora, se a não for muito incômodo, eu gostaria de pedir que a senhora se levantasse com cautela, porque está sentada sobre a nossa metralhadora.
Apenas. Nada mais típico, agora eu confirmo a minha teoria que a minha alienação sobre tudo que acontece ao meu redor é uma herança genética. Eu não podia ter nascido uma anomalia assim, a troco de nada. Já estava encravado nas minhas raízes.
Hoje eu acordei morrendo de vontade de comer aqueles pirulitões redondos que toda criança gosta só porque ele é grande e colorido, mas que na verdade só tem gosto de açúcar puro. Apesar de eu ser totalmente a favor do fato de eu possuir algumas vontades incontroláveis e irracionais, eu passei a compreender melhor alguns desejos estranhos.
Não que eu tenha passado a acreditar naquelas histórias estranhas de ''sua avó quando estava grávida teve desejo de comer tijolo'' porque eu acho humanamente impossível ter vontade de partir os dentes ao meio, mas sendo menos radical, existem algumas coisas bastante razoáveis.
Minha amiga, por exemplo, em pleno show de Ivete Sangalo, resolveu passar mal, e quando alguém sugeria levá-la para longe da multidão, ela soltava alguns grunhidos irreconhecíveis e rejeitava qualquer tipo de sugestão benéfica a sua saúde, mesmo quando todo mundo junto (não uma coisa sincronizada, tipo gêmeos, mas querendo dizer a mesma coisa) pedia pra que ela saísse do formigueiro humano onde nos encontrávamos. Então, depois de algumas doses de glicose, quando ela já estava recuperada e dançando ao som de berimbau metalizado, eu perguntei se ela queria alguma coisa, pensando em água ou coca-cola, e ela virou e disse:
-Eu quero banana.
Hm, hora não muito boa para exibir esses desejos libidinosos. Pelo menos nesse contexto, ficou pejorativo.
-Er, Carol?
-Eu quero banana.
Quem sou eu pra contestar? Cada um no seu quadrado. E, de acordo com uma teoria aceita recentemente, cada um tem o quadrado que merece. Ela, com aquele estômago de passarinho, provavelmente ia precisar de meio quadrado.
*Consegui um objetivo: ESTOU TOTALMENTE BRONZEADA! Ou como diz amanda naquele linguajar brega, estou morena cor de jambo. Whatever. Minha mãe não parece muito decidida em relação à minha cor. Primeiro ela alegou que eu ainda estava amarela e decididamente precisava de mais sol. Depois afirmou que eu tinha acrescentado um milésimo de pigmento à minha cor natural. Depois insistiu que eu tinha pego o bronze perfeito, totalmente equilibrado. Então se revoltou e disse que eu estava da cor de amanda (leia carvão). Enfim, cheguei lá. Ai, mãe.
*Estou com o fuso horário todo invertido, trocando literalmente o dia pela noite, então quem sabe o horário que eu vou atualizar daqui pra frente. Agora eu acordar ao som do canto dos pássaros, eu vejo corujas topando na minha janela. Viver em Aldeia é um aprendizado a cada dia.
*Alguém que possua o Q.I elevado pode por favor dar uma explicação plausível sobre como achar o norte? As últimas explicações não tem me satisfeito. Grata.
(PARABÉNS CABILÃO! Muitas felicidades e todas aquelas coisas que todo mundo sempre diz em aniversários.)
(Por Gabi)
Bem, parte disso se deve à minha alma cheia de compaixão pelos sentimentos alheios. Minha mãe estava a ponto de entrar em contato com a polícia e fazer uma missão de resgate para me buscar. Provavelmente a única coisa que a impediu foi ter o bom senso de que eu tinha ido com o consentimento dela.
Essas experiências na verdade são muito comuns na minha família. A minha avó, por exemplo, estava em casa quando recebeu um chamado de emergência – minhas primas gêmeas estavam sozinhas em casa, no auge dos seus cinco anos, e tinham resolvido brincar com os talheres, de modo que inexplicavelmente um garfo acabou penetrando no olho de uma delas. Minha avó estava sozinha em casa e como não dirigia, resolveu fazer o trajeto boa viagem-piedade a pé. Pra vocês verem o que uma dose de motivação não faz com as pessoas...
Minha avó saiu desesperada pelas ruas, e então apareceu um carro da polícia. Eles se sensibilizaram com todo o drama do arremesso do garfo no olho e colocaram e se uniram à causa daquela senhora em prantos. O único problema foi que os vizinhos acreditaram que minha avó estava no xadrez.
Como se não bastasse todo o babado envolvendo milhares de possibilidades que levariam uma senhora de 65 anos à ver o sol nascer quadrado, quando ela foi se levantar, o policial olhou pra ela com uma expressão de igual pavor e disse:
-Senhora, se a não for muito incômodo, eu gostaria de pedir que a senhora se levantasse com cautela, porque está sentada sobre a nossa metralhadora.
Apenas. Nada mais típico, agora eu confirmo a minha teoria que a minha alienação sobre tudo que acontece ao meu redor é uma herança genética. Eu não podia ter nascido uma anomalia assim, a troco de nada. Já estava encravado nas minhas raízes.
Hoje eu acordei morrendo de vontade de comer aqueles pirulitões redondos que toda criança gosta só porque ele é grande e colorido, mas que na verdade só tem gosto de açúcar puro. Apesar de eu ser totalmente a favor do fato de eu possuir algumas vontades incontroláveis e irracionais, eu passei a compreender melhor alguns desejos estranhos.
Não que eu tenha passado a acreditar naquelas histórias estranhas de ''sua avó quando estava grávida teve desejo de comer tijolo'' porque eu acho humanamente impossível ter vontade de partir os dentes ao meio, mas sendo menos radical, existem algumas coisas bastante razoáveis.
Minha amiga, por exemplo, em pleno show de Ivete Sangalo, resolveu passar mal, e quando alguém sugeria levá-la para longe da multidão, ela soltava alguns grunhidos irreconhecíveis e rejeitava qualquer tipo de sugestão benéfica a sua saúde, mesmo quando todo mundo junto (não uma coisa sincronizada, tipo gêmeos, mas querendo dizer a mesma coisa) pedia pra que ela saísse do formigueiro humano onde nos encontrávamos. Então, depois de algumas doses de glicose, quando ela já estava recuperada e dançando ao som de berimbau metalizado, eu perguntei se ela queria alguma coisa, pensando em água ou coca-cola, e ela virou e disse:
-Eu quero banana.
Hm, hora não muito boa para exibir esses desejos libidinosos. Pelo menos nesse contexto, ficou pejorativo.
-Er, Carol?
-Eu quero banana.
Quem sou eu pra contestar? Cada um no seu quadrado. E, de acordo com uma teoria aceita recentemente, cada um tem o quadrado que merece. Ela, com aquele estômago de passarinho, provavelmente ia precisar de meio quadrado.
*Consegui um objetivo: ESTOU TOTALMENTE BRONZEADA! Ou como diz amanda naquele linguajar brega, estou morena cor de jambo. Whatever. Minha mãe não parece muito decidida em relação à minha cor. Primeiro ela alegou que eu ainda estava amarela e decididamente precisava de mais sol. Depois afirmou que eu tinha acrescentado um milésimo de pigmento à minha cor natural. Depois insistiu que eu tinha pego o bronze perfeito, totalmente equilibrado. Então se revoltou e disse que eu estava da cor de amanda (leia carvão). Enfim, cheguei lá. Ai, mãe.
*Estou com o fuso horário todo invertido, trocando literalmente o dia pela noite, então quem sabe o horário que eu vou atualizar daqui pra frente. Agora eu acordar ao som do canto dos pássaros, eu vejo corujas topando na minha janela. Viver em Aldeia é um aprendizado a cada dia.
*Alguém que possua o Q.I elevado pode por favor dar uma explicação plausível sobre como achar o norte? As últimas explicações não tem me satisfeito. Grata.
(PARABÉNS CABILÃO! Muitas felicidades e todas aquelas coisas que todo mundo sempre diz em aniversários.)
(Por Gabi)
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Onde está a macarena?
Eu sei, eu sei.
Eu avisei que só ia postar depois do dia 18. Mas a viagem acabou sendo adiada, e só vou amanhã. É provável que vocês estejam pensando ‘‘ah cara, bem que ela podia aproveitar pra dar umas férias pra gente das peripécias da sua cabecinha insana’’, mas bem, eu não tenho muita coisa pra fazer num fim de tarde de quinta-feira, então sim, vocês são as vítimas.
A última viagem que eu tinha feito, foi pra Chapada Diamantina, no ano passado. Ah, correção. A última viagem longa que eu tinha feito. Afinal, eu viajo todos os dias como condiz o meu movimento pendular, migrando entre Aldeia/Recife sucessivamente.
Eu nunca tive muita paciência para fazer malas – na verdade, são poucas as coisas as quais eu tenho paciência – mas não achei prudente deixar essa missão nas mãos da minha adorável mãe. Eu provavelmente ia achar vestidos com babadinhos e rendinhas que estiveram na moda lá pelos anos 70, como foi da última vez, que eu a peguei vendo as blusas no cabide de uma loja, com uma blusa meio mexicana, com umas estampas estranhas e escrito em cima: ‘‘Onde está a macarena?’’ Não é nessa pessoa que eu vou confiar minhas escolhas estilísticas. Peguei a mala e fui socando o máximo de coisas que estavam ao meu alcance, sem me dar ao trabalho de checar se a mala estava vazia, afinal, levando em conta a minha falta de organização, era provável que artefactos usados quando eu tinha doze anos ainda se encontrarem lá, esquecidos.
Esse pensamento me ocorreu quando eu já tinha despejado metade do meu guarda-roupa dentro da mala, então não me senti nem meramente inclinada a ver se minha suposição era verdadeira ou não. Quando terminei, andei alguns passos para trás para ver o resultado da minha mão-de-obra.
Podia parecer qualquer coisa.
Um baú.
Uma cesta de roupas usadas.
Uma pizza gigante de todos os sabores e cores.
Menos uma mala.
Metade das roupas ainda estavam caindo pelos lados, e não havia jeito daquilo tudo caber dentro de uma mala só. Era apropriado se eu estivesse planejando passar seis meses no Japão, e não uma semana numa praia que fica à duas horas daqui, se a gente parar pra pensar.
Coloquei meu cachorro em cima, prevendo que ele fizesse algum peso sobre as roupas e eu conseguisse passar o zíper sobre elas. Não teve grande efeito. Eu me sentei em cima da mala e estava prestes a chorar (não, não é exagero. Qualquer emoção forte, inicia-se uma avalanche dentro de mim e começa o dilúvio).
Eu nunca choro em público, ou pelo menos evito ao máximo. Além de toda aquela coisa de não demonstrar minhas emoções, eu fico tão deplorável quando eu choro, fico com o rosto todo vermelho, mas vermelho do que o das pessoas comuns, vale acrescentar. Uma coisa repudiante. Minhas glândulas lacrimais já estão até acostumadas, elas só liberam lágrimas de, sei lá, quatro em quatro anos.
Então alguém entrou no quarto, quando eu estava prestes a entrar nessa metamorfose gabi/monstro. Preparei minhas cordas vocais pra abrir um escândalo.
Epa. Era meu pai.
-Gabi? A Natália, o João e a Bianca estão aqui, eles vão viajar pro Rio amanhã, e vieram se despedir.
Maravilha. Meu primo nem ia gostar de me ver assim, entregue às baratas. Ele provavelmente só ia me zoar até o próximo natal. É que todo natal ele se purifica e pede perdão pelos pecados. E os recomeça no dia seguinte.
-Hmm, você sabe que eu tenho um senso de ajudar o próximo muito bom, por isso só me tire uma dúvida... Você vai chorar?
-É provável.
-Posso saber o por quê? Facilitaria minha missão de consolo.
-Porque eu não consigo fechar minha mala. Eu vou entregar ela pra minha mãe e voltar a dormir.
Parecia sensato.
-Interessante... E vai fazer isso de pijama?
Só agora notei o que estava vestindo. Não era normal estar de pijama às quatro da tarde, mas eu tinha resolvido dormir um pouco, e pra mim é restritamente necessário se sentir confortável durante o sono, por isso só funciona se eu estiver vestida apropriadamente. Esse é o momento exato para vocês sentirem vergonha alheia.
-É... Não, né?
Ele começou a remexer na minha mala, e acabou encontrando objetos inesperados.
-Hm, sem ofensas, mas o que você pretende fazer com um casaco de frio em uma praia?
Como eu disse, não tinha checado o conteúdo da mala antes de arremessar tudo dentro dela.
-E com um álbum de figurinhas das Witch?
Ele continuou sua busca, por muitas vezes tirando coisas inúteis de dentro e fazendo imitações ridículas, e quando ele terminou, o volume das minhas coisas tinha sido reduzido pela metade.
-Ahn, acho que eu vou ter que ir agora, se não vou perder o vôo.
-Ah, é. Melhor mesmo. Você volta em dez dias, né?
-Hm, na verdade não. Mudança de planos. Vou ficar lá até o carnaval.
Como assim? Que espécie de faculdade é essa que dá uma folga tão grande para os alunos? E que tipo de mãe libera o filho pra passar tanto tempo fora? E se alguma coisa acontecesse com ele com tanto tempo fora? E a gente ia pra porto, todo mundo, no carnaval!
Eu devo ter feito um misto de triste/decepcionada/angustiada/raivosa que fez ele erguer as sobrancelhas numa linha só, cético. Meu olho começou a transbordar. Que merda! Eu preciso voltar a minha competência de esconder o pior da minha existência, minha fragilidade.
-Eu sou uma idiota.
-Você é mesmo uma idiota. Principalmente quando resolve tentar dançar salsa.
É. Eu custei a admitir, mas eu realmente tinha me apegado aos comentários depreciativos feitos por esse ser abusado e egocêntrico que estava à minha frente. Eu sempre quis ter um irmão, pra me apresentar aos seus amigos e me dar alguns conselhos. Acho que depois de algum tempo, achei isso no meu primo. Tirando a parte dos amigos. Talvez um dia a gente chegue nesse ponto.
(Por Gabi)
Eu avisei que só ia postar depois do dia 18. Mas a viagem acabou sendo adiada, e só vou amanhã. É provável que vocês estejam pensando ‘‘ah cara, bem que ela podia aproveitar pra dar umas férias pra gente das peripécias da sua cabecinha insana’’, mas bem, eu não tenho muita coisa pra fazer num fim de tarde de quinta-feira, então sim, vocês são as vítimas.
A última viagem que eu tinha feito, foi pra Chapada Diamantina, no ano passado. Ah, correção. A última viagem longa que eu tinha feito. Afinal, eu viajo todos os dias como condiz o meu movimento pendular, migrando entre Aldeia/Recife sucessivamente.
Eu nunca tive muita paciência para fazer malas – na verdade, são poucas as coisas as quais eu tenho paciência – mas não achei prudente deixar essa missão nas mãos da minha adorável mãe. Eu provavelmente ia achar vestidos com babadinhos e rendinhas que estiveram na moda lá pelos anos 70, como foi da última vez, que eu a peguei vendo as blusas no cabide de uma loja, com uma blusa meio mexicana, com umas estampas estranhas e escrito em cima: ‘‘Onde está a macarena?’’ Não é nessa pessoa que eu vou confiar minhas escolhas estilísticas. Peguei a mala e fui socando o máximo de coisas que estavam ao meu alcance, sem me dar ao trabalho de checar se a mala estava vazia, afinal, levando em conta a minha falta de organização, era provável que artefactos usados quando eu tinha doze anos ainda se encontrarem lá, esquecidos.
Esse pensamento me ocorreu quando eu já tinha despejado metade do meu guarda-roupa dentro da mala, então não me senti nem meramente inclinada a ver se minha suposição era verdadeira ou não. Quando terminei, andei alguns passos para trás para ver o resultado da minha mão-de-obra.
Podia parecer qualquer coisa.
Um baú.
Uma cesta de roupas usadas.
Uma pizza gigante de todos os sabores e cores.
Menos uma mala.
Metade das roupas ainda estavam caindo pelos lados, e não havia jeito daquilo tudo caber dentro de uma mala só. Era apropriado se eu estivesse planejando passar seis meses no Japão, e não uma semana numa praia que fica à duas horas daqui, se a gente parar pra pensar.
Coloquei meu cachorro em cima, prevendo que ele fizesse algum peso sobre as roupas e eu conseguisse passar o zíper sobre elas. Não teve grande efeito. Eu me sentei em cima da mala e estava prestes a chorar (não, não é exagero. Qualquer emoção forte, inicia-se uma avalanche dentro de mim e começa o dilúvio).
Eu nunca choro em público, ou pelo menos evito ao máximo. Além de toda aquela coisa de não demonstrar minhas emoções, eu fico tão deplorável quando eu choro, fico com o rosto todo vermelho, mas vermelho do que o das pessoas comuns, vale acrescentar. Uma coisa repudiante. Minhas glândulas lacrimais já estão até acostumadas, elas só liberam lágrimas de, sei lá, quatro em quatro anos.
Então alguém entrou no quarto, quando eu estava prestes a entrar nessa metamorfose gabi/monstro. Preparei minhas cordas vocais pra abrir um escândalo.
Epa. Era meu pai.
-Gabi? A Natália, o João e a Bianca estão aqui, eles vão viajar pro Rio amanhã, e vieram se despedir.
Maravilha. Meu primo nem ia gostar de me ver assim, entregue às baratas. Ele provavelmente só ia me zoar até o próximo natal. É que todo natal ele se purifica e pede perdão pelos pecados. E os recomeça no dia seguinte.
-Hmm, você sabe que eu tenho um senso de ajudar o próximo muito bom, por isso só me tire uma dúvida... Você vai chorar?
-É provável.
-Posso saber o por quê? Facilitaria minha missão de consolo.
-Porque eu não consigo fechar minha mala. Eu vou entregar ela pra minha mãe e voltar a dormir.
Parecia sensato.
-Interessante... E vai fazer isso de pijama?
Só agora notei o que estava vestindo. Não era normal estar de pijama às quatro da tarde, mas eu tinha resolvido dormir um pouco, e pra mim é restritamente necessário se sentir confortável durante o sono, por isso só funciona se eu estiver vestida apropriadamente. Esse é o momento exato para vocês sentirem vergonha alheia.
-É... Não, né?
Ele começou a remexer na minha mala, e acabou encontrando objetos inesperados.
-Hm, sem ofensas, mas o que você pretende fazer com um casaco de frio em uma praia?
Como eu disse, não tinha checado o conteúdo da mala antes de arremessar tudo dentro dela.
-E com um álbum de figurinhas das Witch?
Ele continuou sua busca, por muitas vezes tirando coisas inúteis de dentro e fazendo imitações ridículas, e quando ele terminou, o volume das minhas coisas tinha sido reduzido pela metade.
-Ahn, acho que eu vou ter que ir agora, se não vou perder o vôo.
-Ah, é. Melhor mesmo. Você volta em dez dias, né?
-Hm, na verdade não. Mudança de planos. Vou ficar lá até o carnaval.
Como assim? Que espécie de faculdade é essa que dá uma folga tão grande para os alunos? E que tipo de mãe libera o filho pra passar tanto tempo fora? E se alguma coisa acontecesse com ele com tanto tempo fora? E a gente ia pra porto, todo mundo, no carnaval!
Eu devo ter feito um misto de triste/decepcionada/angustiada/raivosa que fez ele erguer as sobrancelhas numa linha só, cético. Meu olho começou a transbordar. Que merda! Eu preciso voltar a minha competência de esconder o pior da minha existência, minha fragilidade.
-Eu sou uma idiota.
-Você é mesmo uma idiota. Principalmente quando resolve tentar dançar salsa.
É. Eu custei a admitir, mas eu realmente tinha me apegado aos comentários depreciativos feitos por esse ser abusado e egocêntrico que estava à minha frente. Eu sempre quis ter um irmão, pra me apresentar aos seus amigos e me dar alguns conselhos. Acho que depois de algum tempo, achei isso no meu primo. Tirando a parte dos amigos. Talvez um dia a gente chegue nesse ponto.
(Por Gabi)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Destino ou Coincidência?
Tenho uma amiga que sempre me conta uma piada ( super hilária, como vocês irão ver!):
"Uma mulher chega num homem e pergunta: Você acredita em destino ou coincidência?! Então ele responde : Destino! E muito entusiasmada a mulher diz : Que coincidência , eu também!!" Ok, ok, eu falei que a piada era realmente hilária, mas pensando nela, eu começei a querer saber o que era na verdade destino..ou coincidência.
Exemplos: Uma pessoa A está andando de bicicleta, quando do nada uma pessoa B aparece e a derruba. Após muitas desculpas, eles acabam trocando telefones. Namoram, casam, tem filhos e 50 anos depois contam para todos que foi o destino que os apresentaram naquela linda tarde! Por outro lado porém, se A tivesse passado por B e no máximo eles só tivessem reparado que a suas bicicletas eram iguais,com certeza iriam pensar : foi só uma coincidência . Por que o destino está ligado à emoções e a coincidência não passa de problemas banais? Vamos as definições!
Destino: concatenamento supostamente necessário de factos e suas causas;
fim pré-determinado que orienta as acções e os acontecimentos na vida dos homens;
fatalidade;sina, sorte;futuro, porvir;fim, aplicação a que se destina alguma coisa;
lugar onde alguém se dirige ou onde se manda ou se deve entregar alguma coisa;
Coincidência: simultaneidade de dois acontecimentos;concordância;justaposição;
identificação de duas ou mais coisas;acaso.
Como já disse aqui, acredito que toda ação tem a reação que merece. Então destino e coincidências não passam de consequências. O aparecimento de alguém na sua vida não passa de uma consequência de atos voluntários ou involuntários seus. E encontrar alguém com a roupa igual a sua não passa de uma acontecimento infeliz ( pense pelo lado positivo: outra pessoa no mundo tem um gosto tão maravilhoso que nem o seu..ou também deixe de comprar em lojas que tem várias peças iguais.). Tudo que acontece em nossas vidas são consequências dos nosso atos. Chega de colocarmos a culpa no destino ou nas coincidências. Somos os verdadeiros "culpados" por eles.
E como diz Blair Waldorf : Destino é para manés,é só uma desculpa idiota para deixar as coisas acontecerem em vez de fazer com que elas aconteçam.
Em 2009 mais consequências para nossos atos (: haha
Obs: Geiba é uma menina má que diz que eu abandono nosso filho, mas não é verdade! Estava distante por motivos maiores ( leia-se :na casa da minha mãe não tem computador e eu não tinha como postar, oraas!)
Obs2: Também irei viajar ( dia 10 - Sábado) e será meio difícil de postar e tudo mais. Porém tudo na vida tem seu lado positivo, terei mais coisas para postar também ( hihihi)
Obs3: Eu amei os posts de Geiba! Parabéns amiga, você é o máximo! Amo você
(Por Bruca)
"Uma mulher chega num homem e pergunta: Você acredita em destino ou coincidência?! Então ele responde : Destino! E muito entusiasmada a mulher diz : Que coincidência , eu também!!" Ok, ok, eu falei que a piada era realmente hilária, mas pensando nela, eu começei a querer saber o que era na verdade destino..ou coincidência.
Exemplos: Uma pessoa A está andando de bicicleta, quando do nada uma pessoa B aparece e a derruba. Após muitas desculpas, eles acabam trocando telefones. Namoram, casam, tem filhos e 50 anos depois contam para todos que foi o destino que os apresentaram naquela linda tarde! Por outro lado porém, se A tivesse passado por B e no máximo eles só tivessem reparado que a suas bicicletas eram iguais,com certeza iriam pensar : foi só uma coincidência . Por que o destino está ligado à emoções e a coincidência não passa de problemas banais? Vamos as definições!
Destino: concatenamento supostamente necessário de factos e suas causas;
fim pré-determinado que orienta as acções e os acontecimentos na vida dos homens;
fatalidade;sina, sorte;futuro, porvir;fim, aplicação a que se destina alguma coisa;
lugar onde alguém se dirige ou onde se manda ou se deve entregar alguma coisa;
Coincidência: simultaneidade de dois acontecimentos;concordância;justaposição;
identificação de duas ou mais coisas;acaso.
Como já disse aqui, acredito que toda ação tem a reação que merece. Então destino e coincidências não passam de consequências. O aparecimento de alguém na sua vida não passa de uma consequência de atos voluntários ou involuntários seus. E encontrar alguém com a roupa igual a sua não passa de uma acontecimento infeliz ( pense pelo lado positivo: outra pessoa no mundo tem um gosto tão maravilhoso que nem o seu..ou também deixe de comprar em lojas que tem várias peças iguais.). Tudo que acontece em nossas vidas são consequências dos nosso atos. Chega de colocarmos a culpa no destino ou nas coincidências. Somos os verdadeiros "culpados" por eles.
E como diz Blair Waldorf : Destino é para manés,é só uma desculpa idiota para deixar as coisas acontecerem em vez de fazer com que elas aconteçam.
Em 2009 mais consequências para nossos atos (: haha
Obs: Geiba é uma menina má que diz que eu abandono nosso filho, mas não é verdade! Estava distante por motivos maiores ( leia-se :na casa da minha mãe não tem computador e eu não tinha como postar, oraas!)
Obs2: Também irei viajar ( dia 10 - Sábado) e será meio difícil de postar e tudo mais. Porém tudo na vida tem seu lado positivo, terei mais coisas para postar também ( hihihi)
Obs3: Eu amei os posts de Geiba! Parabéns amiga, você é o máximo! Amo você
(Por Bruca)
domingo, 4 de janeiro de 2009
Sorte?
Desde que criamos esse blog, ficou claro que eu tenho uma deficiência em escrever sobre relacionamentos, sentimentos de uma forma geral, e então Bru assume essa função. Mas, nos últimos dias, eu tenho feito algumas reflexões que me levaram a notar que muitas coisas estão acontecendo agora. Muitas e poucas. Ao mesmo tempo.
Acontece que a minha amiga brigou com o namorado (o namoro dos dois já durava mais de dois anos), e eu a encontrei de um jeito que não imaginasse ser possível encontrar alguém. Nunca considerei a possibilidade de alguém ficar mais pateticamente volúvel aos seus sentimentos do que eu, mas achei uma forte concorrente. Por motivos diferentes, óbvio. Eu nunca penetrei tão fundo numa relação quanto ela. Nunca tive esse azar, pensei comigo mesma.
Estava lá pa apoiá-la. Porque é isso que eu faço. Apoio. Só.
Percebi que era apenas isso que eu estava fazendo. E que eu faço. Comecei a me sentir uma fraude. E é assim que continuo me sentindo. Escrevo sem parar sobre besteiras do meu cotidiano, das pessoas que me cercam, mas nunca fui capaz de escrever sobre sentimentos de verdade. Eu não sei o que me fez perceber isso, se foi o reveillon, trazendo consigo a tona tudo que eu deixei de fazer durante o ano ou algumas decepções com pessoas que eu acreditava que nunca se afastariam de mim, independente de tempo ou distância. Isso parecia supérfulo para mim. Não parece mais.
Só sei que de repente eu comecei a ouvir a música de Aladim (um mundo ideal) e uma lágrima caiu, liberando então suas irmãzinhas, e eu assumi uma aparência semelhante ao Rudolph. Sabe, a rena de nariz vermelho. Eu sempre estive convicta de que qualquer namoro durante a juventude é perda de tempo, afinal, se já vamos passar a nossa fase adulta presas a uma pessoa só, pra quê adiantar algo que parecia inevitável? Além do mais, quando eu tivesse lá meus setenta anos (espero realmente ter essa sorte), queria ter algumas histórias pra contar, ainda que estas sejam um alento para a saudade. Não estou afirmando que eu seja adepta ao amor livre, só não estou disposta a estabelecer nenhum compromisso duradouro. Eu sempre fui competente o suficiente para esconder qualquer tipo de reação humana perante os outros, e por isso eu pareço ser fria na maior parte do tempo. Na verdade, eu acredito que quando você exterioriza o que sente, fica muito dependente dos seus sentimentos, os torna mais reais, menos abstratos, mais difíceis de esquecer, mais fácil de sofrer. Eu posso até ser meio impulsiva, mas não sou masoquista. Não acho que uma dose de sofrimento seja saudável, ainda que seja necessária para o meu amadurecimento.
Enquanto eu a consolava, o som do U2 preencheu o quarto, e ela pediu que eu atendesse o seu celular. Era o seu ex. Passei o celular imediatamente, e pode parecer clichê, mas foi incrível a mudança em sua expressão. As pontas de seus lábios se curvaram involuntariamente, e seus olhos pareceram esperançosos. Eles conversaram por um longo tempo, e então quando finalmente desligaram, ela ficou em silêncio por um minuto, atônita. Esperei que ela desabasse em meu colo, e eu estaria lá para reparar qualquer dano. Mas, inesperadamente, ela levantou e começou a dançar uma espécie de conga esquisita, como se o seu aniversário tivesse se antecipado três meses.
Eles tinham voltado. E eu nunca tinha a visto tão feliz.
-Ah Gabi, obrigada, obrigada, obrigada! –Ela começou a me abraçar, e quando eu estava prestes a sufocar, ela gentilmente saiu de cima do meu pulmão e começou a gargalhar como uma bêbada.
-Eu não fiz nada, você sabe.
-EU ESTOU COM VONTADE DE GRITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR
-Fique a vontade. Estarei esperando você voltar aos seus dezesseis anos.
Isso não a desencorajou; ela continuou presa em seu transe. Fiquei pensando sobre o quanto eu me sentia grata por não ter o azar de ser mais uma adolescente que sofre pelo fim de um namoro. Mas será mesmo? No momento, eu me sentia como um pote vazio. Não havia nada de interessante em mim, nenhuma experiência convidativa, eu não tinha nada a acrescentar. Porque eu nunca tinha participado desse sentimento. Eu era tão competente quanto uma garotinha de oito anos.
Parecia muito egoísta que eu ficasse travando uma luta cerebral enquanto eu devia estar comemorando o fim dos problemas da minha amiga. Me animei automaticamente, fazendo mil planos para o fim de semana. Ela me chamou para sair com ela, o namorado e os amigos. Eu neguei, alegando que não estava disposta a cometer nenhum homicídio. O fato é que ela sempre tenta me apresentar os amigos do namorado, contando que um tem namorada, outro faria um crocodilo parecer amigável, e o outro é tão bonito quanto um orangotango. Ela jurou que não me deixaria cometer nenhum crime.
Eu resolvi escrever esse post também como uma despedida. Não, eu não estou abandonando mais um projeto. Apesar de ser uma especulação quase desprovida de margem de erros a que eu seja incapaz de continuar algo iniciado, eu não estou pensando em deixar o nosso ''filho'' órfão de uma das mães. Mas eu vou viajar essa semana, então todas as atualizações ficaram por conta da Bruca. Se ela se lembrar que temos um blog, porque ultimamente a visita dela aqui é tão freqüente quanto os comentários que recebemos (espero que não entendam isso como uma crítica).
Até algum dia a partir do dia 18 :)
(Por Gabi)
Acontece que a minha amiga brigou com o namorado (o namoro dos dois já durava mais de dois anos), e eu a encontrei de um jeito que não imaginasse ser possível encontrar alguém. Nunca considerei a possibilidade de alguém ficar mais pateticamente volúvel aos seus sentimentos do que eu, mas achei uma forte concorrente. Por motivos diferentes, óbvio. Eu nunca penetrei tão fundo numa relação quanto ela. Nunca tive esse azar, pensei comigo mesma.
Estava lá pa apoiá-la. Porque é isso que eu faço. Apoio. Só.
Percebi que era apenas isso que eu estava fazendo. E que eu faço. Comecei a me sentir uma fraude. E é assim que continuo me sentindo. Escrevo sem parar sobre besteiras do meu cotidiano, das pessoas que me cercam, mas nunca fui capaz de escrever sobre sentimentos de verdade. Eu não sei o que me fez perceber isso, se foi o reveillon, trazendo consigo a tona tudo que eu deixei de fazer durante o ano ou algumas decepções com pessoas que eu acreditava que nunca se afastariam de mim, independente de tempo ou distância. Isso parecia supérfulo para mim. Não parece mais.
Só sei que de repente eu comecei a ouvir a música de Aladim (um mundo ideal) e uma lágrima caiu, liberando então suas irmãzinhas, e eu assumi uma aparência semelhante ao Rudolph. Sabe, a rena de nariz vermelho. Eu sempre estive convicta de que qualquer namoro durante a juventude é perda de tempo, afinal, se já vamos passar a nossa fase adulta presas a uma pessoa só, pra quê adiantar algo que parecia inevitável? Além do mais, quando eu tivesse lá meus setenta anos (espero realmente ter essa sorte), queria ter algumas histórias pra contar, ainda que estas sejam um alento para a saudade. Não estou afirmando que eu seja adepta ao amor livre, só não estou disposta a estabelecer nenhum compromisso duradouro. Eu sempre fui competente o suficiente para esconder qualquer tipo de reação humana perante os outros, e por isso eu pareço ser fria na maior parte do tempo. Na verdade, eu acredito que quando você exterioriza o que sente, fica muito dependente dos seus sentimentos, os torna mais reais, menos abstratos, mais difíceis de esquecer, mais fácil de sofrer. Eu posso até ser meio impulsiva, mas não sou masoquista. Não acho que uma dose de sofrimento seja saudável, ainda que seja necessária para o meu amadurecimento.
Enquanto eu a consolava, o som do U2 preencheu o quarto, e ela pediu que eu atendesse o seu celular. Era o seu ex. Passei o celular imediatamente, e pode parecer clichê, mas foi incrível a mudança em sua expressão. As pontas de seus lábios se curvaram involuntariamente, e seus olhos pareceram esperançosos. Eles conversaram por um longo tempo, e então quando finalmente desligaram, ela ficou em silêncio por um minuto, atônita. Esperei que ela desabasse em meu colo, e eu estaria lá para reparar qualquer dano. Mas, inesperadamente, ela levantou e começou a dançar uma espécie de conga esquisita, como se o seu aniversário tivesse se antecipado três meses.
Eles tinham voltado. E eu nunca tinha a visto tão feliz.
-Ah Gabi, obrigada, obrigada, obrigada! –Ela começou a me abraçar, e quando eu estava prestes a sufocar, ela gentilmente saiu de cima do meu pulmão e começou a gargalhar como uma bêbada.
-Eu não fiz nada, você sabe.
-EU ESTOU COM VONTADE DE GRITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR
-Fique a vontade. Estarei esperando você voltar aos seus dezesseis anos.
Isso não a desencorajou; ela continuou presa em seu transe. Fiquei pensando sobre o quanto eu me sentia grata por não ter o azar de ser mais uma adolescente que sofre pelo fim de um namoro. Mas será mesmo? No momento, eu me sentia como um pote vazio. Não havia nada de interessante em mim, nenhuma experiência convidativa, eu não tinha nada a acrescentar. Porque eu nunca tinha participado desse sentimento. Eu era tão competente quanto uma garotinha de oito anos.
Parecia muito egoísta que eu ficasse travando uma luta cerebral enquanto eu devia estar comemorando o fim dos problemas da minha amiga. Me animei automaticamente, fazendo mil planos para o fim de semana. Ela me chamou para sair com ela, o namorado e os amigos. Eu neguei, alegando que não estava disposta a cometer nenhum homicídio. O fato é que ela sempre tenta me apresentar os amigos do namorado, contando que um tem namorada, outro faria um crocodilo parecer amigável, e o outro é tão bonito quanto um orangotango. Ela jurou que não me deixaria cometer nenhum crime.
Eu resolvi escrever esse post também como uma despedida. Não, eu não estou abandonando mais um projeto. Apesar de ser uma especulação quase desprovida de margem de erros a que eu seja incapaz de continuar algo iniciado, eu não estou pensando em deixar o nosso ''filho'' órfão de uma das mães. Mas eu vou viajar essa semana, então todas as atualizações ficaram por conta da Bruca. Se ela se lembrar que temos um blog, porque ultimamente a visita dela aqui é tão freqüente quanto os comentários que recebemos (espero que não entendam isso como uma crítica).
Até algum dia a partir do dia 18 :)
(Por Gabi)
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Simpatias
Eu não sou o que pode ser chamado de surpesticiosa. Claro que eu procuro não dar brecha ao azar – não que eu precise disso, a má sorte parece me encontrar independente do que eu faça para evitá-la – mas não é porque eu não sou a favor de evitar passar por baixo de escadas, por exemplo, que eu vou sair caçando gatos pretos no meio da noite. Eu evito, em geral, qualquer tipo de atitude extremista.
Bem, eu estou passando por uma fase muito econômica na minha vida. Como decisões e Gabriella não combinam, eu liguei para a minha consultura de moda para obter opiniões que pudessem salvar o meu dilema de roupas de fim de ano.
-Oi, Gabi.
-Prima? Como você sabe que sou eu?
Quase que eu me emocionei. Nossa conexão era assim tão forte a ponto dela pressentir minhas ligações?
-Ahn, talvez porque você tenha ligado cinco vezes na última meia hora.
Entenda bem. Quando eu disse que estava passando por um momento econômico eu me referia às minhas coisas, de uso pessoal. Não tinha problema nenhum em gastar a conta da minha mãe.
-Você disse que eu podia ligar em casos de emergência! Prepare-se, esse é um.
-Claro. Aposto que a sua deficiência em acender fósforos, decidir o esmalte das unhas e não achar a sua temporada preferida de Friends, motivo pelas últimas quatro ligações, foram definitivamente emergências. Qual é a minha missão dessa vez?
-Hm, não estou conseguindo escolher uma roupa para usar. Eu comprei um vestido branco, mas não queria usar ele... Eu vou inaugurar o meu vestido novinho sem necessidade. Talvez eu deva usar aquela blusa que eu usei no aniversário de Vanessa...
-Não! De jeito nenhum. Você precisa usar roupas novas. Para trazer bons flúidos para 2009.
Sem querer ser muito realista, mas eu não acho que isso vá fazer alguma diferença. Ano passado, por exemplo, eu rompi de rosa. E acreditem, meus relacionamentos amorosos (ou a falta deles) não evoluíram por isso.
Mas eu não ia discutir. Minha prima não é o tipo de pessoa que se deve contrariar. Fisicamente, ela é bastante inofensiva – um metro e sessenta, magra e de aparência angelical. Mas seu interior funcionava como uma bomba relógio.
Curiosa como sou, resolvi pesquisar mais sobre simpatias de fim de ano. Aqui vai o que foi obtido:
-Na noite da passagem, para o ano novo, use calcinha ou cueca novas para ter sorte no amor. Esta prática diz deixar para trás os mal-entendidos e garante o futuro para quem está começando o namoro. Desde que eu escolho meu guarda roupa (ou melhor, consulto minha estilista particular), eu costumo seguir essa prática, o que prova que existem contradições. Algo está errado, ou com a simpatia, ou comigo. Ainda podemos contar com a possibilidade de nenhuma simpatia ser forte o suficiente para me dar qualquer tipo de sorte, ainda mais no amor. Eu devo procurar milagres de fim de ano, na próxima vez.
Pule com o pé direito à meia-noite para atrair coisas boas para a vida. Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem deixar derramar nada. Depois, jogue toda champanhe para trás, de uma só vez, sem olhar para deixar para trás tudo de ruim. Eu não sei quanto a vocês, mas meu equilíbrio não é dos melhores. Acho mais fácil conseguir sorte no amor do que pular sem derramar champanhe. Ok, não vamos exagerar a esse ponto.
-Quando soarem as doze badaladas, coma rapidamente doze uvas grandes e romãs e guarde os caroços na carteira. Ainda estamos falando do ano novo ou mudamos o tópico para uma competição gastronômica? E ainda guardar os caroços? Ou seja, você precisa engolir doze uvas e doze romãs sem danificar os caroços, porque aí colega, já era o esforço. Lá se vai a chance de um bom início de ano.
-Logo após a virada do ano beije alguém do sexo desejado para garantir um grande amor ou manter o que se tem. Ah, claro. Absolutamente simples realizar essa simpatia, ainda mais com meus pais acompanhando cada movimento meu. O meu primo – depois da terceira garrafa de champanhe – até me propôs isso, mas eu achei que seria muito incesto, ainda mais quando ele lembrasse disso no dia seguinte.
-Para ter amor no novo ano, no dia 31, ache um pessegueiro e colha algumas folhas. Guarde-as em papel de seda e coloque na agenda.Finalmente algo do meu alcance! Haha, morram de inveja! Nem um pouco difícil de encontrar no meu habitat rústico.
-Para garantir dinheiro, coloque seis moedas embaixo do tapete da porta de entrada da sua casa. Durante o ano, verifique se elas continuam no mesmo lugar. Se estiver faltando uma, reponha.Toby, sinto que seu fim está próximo. Lá se vai meu porquinho azul. Na verdade, essa nunca ia dar certo comigo... Eu com certeza ia furtar para alimentar meu vício de pirulitos de 7bello.
-Faça barulho para afugentar os maus espíritos. Use apito, batucada, panelas, desde que seja exatamente à meia-noite. Gente, por favor. Isso parece mais a la ursa do que uma festa de reveillon.
-Não use roupas apertadas durante a passagem de ano, para não ter dificuldades no ano que começa. Hum, e se as roupas começarem a apertar depois do jantar? Significa que eu vou passar por momentos felizes e depois vou me afundar na lama?
Por essas e outras razões, prefiro ficar no meu mundinho isolado de simpatias.
-Meu ano novo foi MARA! Meus primos como sempre me constrangendo e menos lúcidos a cada segundo, mas nada mais que o normal. Mais detalhes no próximo post.
-Eu expus todos os meus melhores argumentos para o meu pai, alegando que eu quero.preciso.necessito.almejo.um.piercing.desde.os.meus.doze.anos.de.idade. Ele prometeu pensar no assunto. Acho que é o melhor que eu posso conseguir no momento.
-Estou verdadeiramente empenhada em seguir minhas resoluções para 2009, e fiquem orgulhosos: hoje eu desliguei o computador, deixei meus livros e fui socializar os meus vizinhos. Tá, não foi a socialização, mas todo esforço deve ser reconhecido.
Feliz ano novo de novo, com tudo aquilo que as pessoas sempre desejam!
(Por Gabi)
Bem, eu estou passando por uma fase muito econômica na minha vida. Como decisões e Gabriella não combinam, eu liguei para a minha consultura de moda para obter opiniões que pudessem salvar o meu dilema de roupas de fim de ano.
-Oi, Gabi.
-Prima? Como você sabe que sou eu?
Quase que eu me emocionei. Nossa conexão era assim tão forte a ponto dela pressentir minhas ligações?
-Ahn, talvez porque você tenha ligado cinco vezes na última meia hora.
Entenda bem. Quando eu disse que estava passando por um momento econômico eu me referia às minhas coisas, de uso pessoal. Não tinha problema nenhum em gastar a conta da minha mãe.
-Você disse que eu podia ligar em casos de emergência! Prepare-se, esse é um.
-Claro. Aposto que a sua deficiência em acender fósforos, decidir o esmalte das unhas e não achar a sua temporada preferida de Friends, motivo pelas últimas quatro ligações, foram definitivamente emergências. Qual é a minha missão dessa vez?
-Hm, não estou conseguindo escolher uma roupa para usar. Eu comprei um vestido branco, mas não queria usar ele... Eu vou inaugurar o meu vestido novinho sem necessidade. Talvez eu deva usar aquela blusa que eu usei no aniversário de Vanessa...
-Não! De jeito nenhum. Você precisa usar roupas novas. Para trazer bons flúidos para 2009.
Sem querer ser muito realista, mas eu não acho que isso vá fazer alguma diferença. Ano passado, por exemplo, eu rompi de rosa. E acreditem, meus relacionamentos amorosos (ou a falta deles) não evoluíram por isso.
Mas eu não ia discutir. Minha prima não é o tipo de pessoa que se deve contrariar. Fisicamente, ela é bastante inofensiva – um metro e sessenta, magra e de aparência angelical. Mas seu interior funcionava como uma bomba relógio.
Curiosa como sou, resolvi pesquisar mais sobre simpatias de fim de ano. Aqui vai o que foi obtido:
-Na noite da passagem, para o ano novo, use calcinha ou cueca novas para ter sorte no amor. Esta prática diz deixar para trás os mal-entendidos e garante o futuro para quem está começando o namoro. Desde que eu escolho meu guarda roupa (ou melhor, consulto minha estilista particular), eu costumo seguir essa prática, o que prova que existem contradições. Algo está errado, ou com a simpatia, ou comigo. Ainda podemos contar com a possibilidade de nenhuma simpatia ser forte o suficiente para me dar qualquer tipo de sorte, ainda mais no amor. Eu devo procurar milagres de fim de ano, na próxima vez.
Pule com o pé direito à meia-noite para atrair coisas boas para a vida. Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem deixar derramar nada. Depois, jogue toda champanhe para trás, de uma só vez, sem olhar para deixar para trás tudo de ruim. Eu não sei quanto a vocês, mas meu equilíbrio não é dos melhores. Acho mais fácil conseguir sorte no amor do que pular sem derramar champanhe. Ok, não vamos exagerar a esse ponto.
-Quando soarem as doze badaladas, coma rapidamente doze uvas grandes e romãs e guarde os caroços na carteira. Ainda estamos falando do ano novo ou mudamos o tópico para uma competição gastronômica? E ainda guardar os caroços? Ou seja, você precisa engolir doze uvas e doze romãs sem danificar os caroços, porque aí colega, já era o esforço. Lá se vai a chance de um bom início de ano.
-Logo após a virada do ano beije alguém do sexo desejado para garantir um grande amor ou manter o que se tem. Ah, claro. Absolutamente simples realizar essa simpatia, ainda mais com meus pais acompanhando cada movimento meu. O meu primo – depois da terceira garrafa de champanhe – até me propôs isso, mas eu achei que seria muito incesto, ainda mais quando ele lembrasse disso no dia seguinte.
-Para ter amor no novo ano, no dia 31, ache um pessegueiro e colha algumas folhas. Guarde-as em papel de seda e coloque na agenda.Finalmente algo do meu alcance! Haha, morram de inveja! Nem um pouco difícil de encontrar no meu habitat rústico.
-Para garantir dinheiro, coloque seis moedas embaixo do tapete da porta de entrada da sua casa. Durante o ano, verifique se elas continuam no mesmo lugar. Se estiver faltando uma, reponha.Toby, sinto que seu fim está próximo. Lá se vai meu porquinho azul. Na verdade, essa nunca ia dar certo comigo... Eu com certeza ia furtar para alimentar meu vício de pirulitos de 7bello.
-Faça barulho para afugentar os maus espíritos. Use apito, batucada, panelas, desde que seja exatamente à meia-noite. Gente, por favor. Isso parece mais a la ursa do que uma festa de reveillon.
-Não use roupas apertadas durante a passagem de ano, para não ter dificuldades no ano que começa. Hum, e se as roupas começarem a apertar depois do jantar? Significa que eu vou passar por momentos felizes e depois vou me afundar na lama?
Por essas e outras razões, prefiro ficar no meu mundinho isolado de simpatias.
-Meu ano novo foi MARA! Meus primos como sempre me constrangendo e menos lúcidos a cada segundo, mas nada mais que o normal. Mais detalhes no próximo post.
-Eu expus todos os meus melhores argumentos para o meu pai, alegando que eu quero.preciso.necessito.almejo.um.piercing.desde.os.meus.doze.anos.de.idade. Ele prometeu pensar no assunto. Acho que é o melhor que eu posso conseguir no momento.
-Estou verdadeiramente empenhada em seguir minhas resoluções para 2009, e fiquem orgulhosos: hoje eu desliguei o computador, deixei meus livros e fui socializar os meus vizinhos. Tá, não foi a socialização, mas todo esforço deve ser reconhecido.
Feliz ano novo de novo, com tudo aquilo que as pessoas sempre desejam!
(Por Gabi)
Crônicas
Crônica do mês: Maria Fernanda
-Maria Ferna..
Estavam andando pelo calçadão, decidindo com um pouco
de preguiça aonde iam parar, estava delicioso sentir o vento,
apreciar a paisagem e principalmente a companhia,até então pelo
menos.
-Já disse quantas vezes que detesto quando me chamam pelo
nome? Um milhão? Dois?
Ele deu uma risadinha, já tinha ouvido aquele discurso pelo menos três milhões de
vezes e resolveu dar a resposta.
-Não, você já disse três milhões quatrocentas cinqüentas mil vezes. Olha, reclamar
sobre eu não escutar suas reclamações você não pode, até conto.
E deu uma risadinha e nem ela pode deixar de rir. Ô dom miserável de fazê-la rir,
as vezes não era tão bem vindo assim.
-Mas que mal lhe pergunte, qual seria o problema com o seu nome? Ele está longe
de não estar dentro o padrão normal dos nomes!
-Toda vez que falam meu nome, assim, quase por completo parece que vão me dar
uma bronca ou causa uma idéia de formalidade. E você está longe de ter um papel
formal na minha vida, né? Gosto dos apelidos. Dão intimidade, e posso considerar
você me chamando por algum apelido, como um passo de cumplicidade entre nós.
Está vendo, estou provando meu apreço por você. Sou realmente uma linda.
Os dois riram e ele então falou:
-Então você tem uma relação muito íntima com seu porteiro, professor e até mesmo
com todas as pessoas do seu Orkut. Ou todos não te chamam de Nanda, Nandinha,
Dinha e nem vou entrar no campo familiar. Aí vamos de bolinha da mamãe pra baixo.
Com essa resposta inesperada, a menina abriu a boca como se estivesse fazendo
uma cara de espanto, e na verdade estava realmente espantada.
-Todos falam isso com muito carinho! E é isso que vale na questão de não me chamar
pelo nome. É carinhoso, atencioso...
Ele olhou bem nos olhos dela. Era maravilhosa, parecia ter sido pintada a mão, junto
Com a vista que escolheram para admirar, ela conseguia chamar mais atenção.
-E você acha que quando te chamo pelo nome não é carinhoso? Se você soubesse
o que seu nome resume pra mim, pensaria duas vezes em pedir para te chamar
de qualquer outro nome. Quando penso em você, monto em minha cabeça toda
a maravilhosa imagem que você proporciona. Os olhos, as curvas – desculpa- ,
até seu cheiro. E logo aparece seu nome. Quando falo de você para os outros,
coisas banais, contando histórias ou até expondo meus sentimentos. Repito seu
nome várias e várias vezes. Seu nome hoje para mim é sinônimo de algo conhecido
há pouco tempo, para ser mais exato o tempo em que conheço você. Amor.
Durante um minuto ela repetiu o movimento da boca e dessa vez não era cena, foi real.
-Então posso pensar que toda vez ao ouvir meu nome você estará me chamando de
Amor?
Ele suspirou. E confirmou com a cabeça.
-Eu amo você, meu amor. Ou será Felipe? Parece que é a mesma coisa.
(Por Bruna)
Extras
Um pouco do todo:
Nossas preferências.
Rooney:
Rooney é uma banda de indie rock de Los Angeles, formada em 1999. O primeiro CD (demo de 3 músicas: Blueside, Someone’s Watching e Turn Away) e a primeira apresentação para grande público (abertura de um show do Phantom Planet) aconteceram sem que houvessem decidido um nome para a banda. Mais tarde, Robert optou por Rooney, nome de um personagem diretor de escola no filme Ferris Bueller’s Day Off. O que nos leva a outro vício.
Robert Carmine:
Robert Carmine, cujo nome de nascimento é Robert Schwartzman, nasceu em 24 de dezembro de 1982 em Los Angeles, California, Estados Unidos e é o cantor vocalista da banda de rock chamada Rooney. Ele também atuou nos filmes "As Virgens Suicidas", dirigido por sua prima Sofia Coppola e "O Diário da Princesa". Carmine estudou na Escola Windward em Los Angeles, California. E além de tudo, é um gato.
Twilight e sua Saga:
Twilight (Crepúsculo, em português) é uma história sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer, e apresenta Isabella "Bella" Swan (mais conhecida como puta mor), que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, que se coloca em perigo ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen (mais conhecido como perfeição).
Edward Cullen:
Edward Cullen (nascido Edward Anthony Masen) é um personagem fictício na série Twilight (Crepúsculo, em português), da escritora estadunidense Stephenie Meyer. Bem, essa é a descrição que achamos. Mas para nós, faz mais sentido palavras como perfeição, cara (ops, vamp) mais fofo do universo, que como se não bastasse a beleza sufocante, ainda salva a garota que ama de todas as maneiras que alguém pode ser salva, cujas frases mais comuns se resumem a: “Você é minha vida agora”, “É como se você tivesse levado metade de mim com você”, “Você é a única que tocou meu coração. Ele será pra sempre seu”. Só isso.
Robert Pattinson:
Robert Thomas Pattinson (Londres, 13 de Maio de 1986) é um ator britânico. Ficou famoso após interpretar Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo no ano de 2005. Durante a infância e adolescência, Robert era um garoto muito atlético (breve comentário: isso explica o físico.), fazendo vários esportes, desde futebol à snowboard. Além disso, desde cedo Robert mostrou um grande interesse por música e começou a ter aulas de guitarra e piano (se alguém achar algum defeito, por favor me conte, ainda não fomos capaz de constatar). Entre seus trabalhos mais recentes estão o filme How to Be, com estréia prevista para julho de 2008, onde vive um músico financeira e emocionalmente dependente dos pais, e The Haunted Airman, da BBC. Também foi escalado para fazer Edward Cullen, na versão para cinema do best seller Twilight, de Stephenie Meyer, previsto para estrear no Brasil 19 de Dezembro. O que só o torna ainda mais perfeito e inalcançável. Realmente não há justiça no mundo.
The Beatles:
The Beatles foi uma banda de rock de Liverpool, Inglaterra, com suas raízes no final da década de 1950 e formada na década de 1960. Constituído principalmente por Paul McCartney (baixo, piano e vocal), John Lennon (guitarra e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal), tornaram-se a banda de maior sucesso e de maior influência do século XX. O motivo do fim da banda ainda é muito discutido e pode ser descrito como uma série de eventos, embora suas canções ficarão marcadas para sempre, transmitidas pelas gerações.
Across the Universe:
Across the Universe é uma produção norte-americana. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles
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