Welcome
''Entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.''
William Shakespeare.
Bem-vindos ao Fire against Ice.
Elas
Gabriella
Gabriella: Sou cheia de manias. Não durmo com a luz acesa. Não consigo definir qual é o sentido horário e o anti-horário. Bebo leite sem açúcar. Preciso tomar iogurte todos os dias. Desnatado e com cereal. Sou fria na maior parte do tempo, mas tenho crises de carência insolúveis. Tenho dificuldade em dizer ''eu te amo''. Sou teimosa. Impulsiva. Inflamável. E em constante processo de combustão. Gosto de kibe cru. Prefiro ficar sozinha. Tenho três versões de mim mesma, uma para o mundo, uma quando estou dentro de casa e uma para mim mesma. Esta última costuma ser um pouco de tudo. Sonhadora, romântica, séria, sedutora, raivosa, sagaz, irônica, decidida, criança, adulta... Intensa. Gosto dos domingos. Odeio as segundas feiras. Não imploro afeto. Nem sempre transmito afeto. Sou reservada. Não como alface. Tenho muitos colegas e poucos amigos. Incomodo. Ajudo. Irrito. Existo. Mas me fale um pouco de você...
Bruna
Nome: Bruna Motta (O meu nome era pra ser lindo, Maria Luisa, porém minha pequena bunda estava pra cima na hora do ultra som e meu pai super criativo gritou: "BRUNA", e aqui estou eu).
Nasceu em: Recife, PE. Mas morei durante 9 anos no Rio de Janeiro. O suficiente pra saber que sou carioca de coração e ter que me dividir em duas vidas. Hoje moro em Recife e tenho que dividir minha vida em dois estados.
Moro com: Minha mãe, meu padrasto e meu cachorro unissex. Porém visito meus avós com freqüência e meu pai mora no Rio.
Prato preferido: Não sou muito fã de comida caseira, mas vou ser super clichê agora: comida da minha vovózinha. Tirando a comida dela, tudo que tiver gordura trans e me deixar cada dia mais gorda.
Sonhos: Viver com a cabeça em único lugar, sem ter que me dividir entre Rio/Recife (acho impossível, enfim!) .Espero ter dois filhos(Gabriel e Isadora), ter meus amigos para sempre e ser editora chefe de uma revista (óóó como é bom sonhar)
Par perfeito: Sou a pessoa mais romântica do mundo, e acredito que o par perfeito está sempre esperando por você, só basta encontrá-lo. (só?!)
Relacionamento: Prefiro me achar determinada, do que burra, porque minhas escolhas nunca são simples e sempre parece algo de filme. Então é melhor eu pensar que sou uma pessoa determinada que não tem medo de sofrer (tá, eu sou burra!).
Livros: Como eclética que sou, vou de Machado de Assis à Meg Cabot em um piscar de olhos, ou melhor seria em uma virada de página? Enfim..
Filmes: A maior paixão da minha vida é Chaplin, mas amo também aqueles filmes "água-com-açúcar". Ps: eu te amo, Lisbela e o Prisioneiro, DIÁRIO DA PRINCESA ( Olha, tem uma desajeitada que fica com o Robert E ainda aparece Rooney, é ou não é o filme perfeito?!, Diabo veste Prada, De repente 30 (meu sonho de vida, sabe?),e CLAAAAAAAAAARO que Procurando Nemo.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Dinâmica da Sociedade
Acordo. Café da manhã. Aulas. Almoço. Durmo. Estudo. Durmo. Tv. Movimento Pendular. Computador. Leio. Durmo.
Tinha planejado meu dia seguindo a rotina habitual. Mas os últimos acontecimentos mexeram um pouco com a minha programação. E bem, como se sabe, não se deve mexer no que está certo. Não é uma boa idéia. Pelo menos não comigo.
Tudo começou de manhã, cedo.
Oi mãe.
Bom dia, princesa.
´dia, Gá. – Às vezes eu me pergunto como meus pais podem viver juntos. A diferença entre eles é gritante, minha mãe de quimono azul, meu pai de terno e gravata.
-Estava pensando em te buscar mais cedo no colégio pra a gente ir pro shopping, eu tô querendo comprar umas bolsas novas, o que você acha? E depois a gente podia dar uma passada na casa daqueles amigos da sua tia, parece que aquele neto deles que você acha um gato vai estar lá. E sem a namorada. –É realmente ótimo saber que eu tenho total apoio para ser uma destruidora de relacionamentos com apenas 16 anos. Valeu, mãe.
Bem, na verdade eu estava pensando em matricular você numa aula de violino. O que você acha? Eu podia te levar lá depois do seu cursinho de matemática.
Como é notório, as diferenças entre os meus pais não estão só no modo de se vestir.
Eu não estava bem no clima do segundo ano.
O 1º ano já havia sido desesperador para uma garota como eu. E só para deixar claro, o meu tipo de garota é daquela... como explicar? Sabe aquele espírito livre e sonhador? Aquela pessoa sabe que não nasceu apenas para seguir as regras? Um tipo de pessoa que ao olhar para o céu a noite se deparando com as estrelas e com a imensidão universal sabe que os sonhos são algo que estão próximo de nós, que estão em algum lugar no mundo esperando por nós, e isso me torna uma pessoa admirada pelos espíritos sonhadores que há pelo redor da Terra, mantendo sempre um intelectual acima dos que tem a mesma idade.
E bem, alguém precisa burlar as regras.
-Filha, estou fazendo tahine e tabule para o almoço, tá?
Minha mãe é super querida e eu amo ela... Mas sempre que dá na telha, ela prepara todo o cardápio com comidas árabes, que normalmente são extremamente condimentadas e, como eu sou paciente em tratamento de gastrite, é quase certo que eu vou passar horas colocando tudo pra fora depois de ingerir.
-Não precisa se preocupar, mãe. Eu não vou almoçar em casa.
-Mas filha, eu prometi para a sua avó que íamos almoçar todas juntas... Porque você não chama suas amiguinhas também? E aquele seu amigo, o altão?
-Depende... Vocês me dão um piercing de presente se eu voltar? –Eu sabia que esse era um ponto muito delicado na nossa relação. Mas bem, quem não arrisca, não pestica. Pude ver uma troca de olhares significativa entre eles.
-Não.
-Mas...
-Sem acordo. Achei que já tivesse dito pra você desistir dessa idéia.
-Você nunca ouviu falar na teoria da dinâmica da Sociedade? O poder muda sempre de mãos. O futuro é incerto. A verdade de hoje pode ser a mentira de amanhã. O “não” de hoje pode ser o “sim” de amanhã. A sociedade está sempre evoluindo. Eu só pergunto para saber se você já mudou de idéia.
-A dinâmica serve para ambos os lados. Espero fervorosamente que você um dia esqueça isso. Tatiana, você leva a Gabi pro colégio? Ótimo. Tchau, filha. Tenha um bom dia, estude bastante e não deixe nenhum garoto se fazer de engraçadinho com você.
-Pai, levando em conta os últimos 16 anos da minha vida, acho que só por um milagre algum garoto iria se meter a engraçadinho comigo.
O que não era de um todo mentira.
Desisti de comer e fui tentar me arrumar. Meu cabelo estava cheio de pontas soltas e cachos, já que eu não passava mais creme nele. Não tenho a paciência necessária.
Quando eu estava pensando em como eu poderia transformar em algo passável aquela minha aparência deplorável, eu olhei pra o meu mural de fotos e me encarei com 13, com um look menos... Agressivo que o atual, se é que você me entende. Os traços eram idênticos, só que eu parecia mais inocente. O cabelo era absurdamente mais liso, eu era mais rosada e até meus cílios eram comparativamente menores. Olhei para o espelho de novo, e o reflexo voltou a mostrar o meu eu de hoje, com todo aquele ar “Are You Gonna Be My Girl”, só que sem o fine e o sweet. Aquilo me assustou um pouco. Será que existe alguma chance de que daqui há uns três anos eu esteja uns dez centímetros mais alta, com o cabelo liso até a cintura, com mais peito, lábios mais carnudos e vermelhos? Bem... Tudo é possível.
Chego no colégio sem o melhor dos humores... E quem eu encontro, de cara? A barbie malibu. Típico: loira, peituda, Q.I negativo e olhar de superior. Consequentemente, é desnecessário afirmar que eu não vou com a cara dela.
Além de ser uma daquelas pessoas que acha que é vivida, que já passou por várias experiências que a tornaram mais evoluída se comparada as demais... Cuja maior loucura foi ficar bêbada no carnaval. E se você parar pra pensar, ficar bêbada no carnaval nem pode ser considerado uma loucura. Nem pra uma garota de 15 anos.
Olhei com aquela cara de ‘sai do lixo’, e aí ela me olhou com aquela cara de ‘quem é você?’. E aí, como um impulso, eu comecei a rir de verdade. E quando eu começo a rir de verdade... É meio que contagiante, e eu preciso de uns minutinhos pra me recompor. Sabe aquela risada que parece um soluço, e de repente você vai ficando vermelha e caindo pros lados? E aí todo mundo pára pra observar aquilo que você pode classificar como ‘show de horror’ ou ‘situação humilhante?’
E então ela passou tanto tempo me observando que acabou deixando as coisas caírem no chão. Puta é um bicho escroto mesmo.
Talvez eu demore a postar por motivos maiores, como a chegada das provas. Nem tudo são flores! Mas tentarei ao máximo.
(Por Gabi)
Tinha planejado meu dia seguindo a rotina habitual. Mas os últimos acontecimentos mexeram um pouco com a minha programação. E bem, como se sabe, não se deve mexer no que está certo. Não é uma boa idéia. Pelo menos não comigo.
Tudo começou de manhã, cedo.
Oi mãe.
Bom dia, princesa.
´dia, Gá. – Às vezes eu me pergunto como meus pais podem viver juntos. A diferença entre eles é gritante, minha mãe de quimono azul, meu pai de terno e gravata.
-Estava pensando em te buscar mais cedo no colégio pra a gente ir pro shopping, eu tô querendo comprar umas bolsas novas, o que você acha? E depois a gente podia dar uma passada na casa daqueles amigos da sua tia, parece que aquele neto deles que você acha um gato vai estar lá. E sem a namorada. –É realmente ótimo saber que eu tenho total apoio para ser uma destruidora de relacionamentos com apenas 16 anos. Valeu, mãe.
Bem, na verdade eu estava pensando em matricular você numa aula de violino. O que você acha? Eu podia te levar lá depois do seu cursinho de matemática.
Como é notório, as diferenças entre os meus pais não estão só no modo de se vestir.
Eu não estava bem no clima do segundo ano.
O 1º ano já havia sido desesperador para uma garota como eu. E só para deixar claro, o meu tipo de garota é daquela... como explicar? Sabe aquele espírito livre e sonhador? Aquela pessoa sabe que não nasceu apenas para seguir as regras? Um tipo de pessoa que ao olhar para o céu a noite se deparando com as estrelas e com a imensidão universal sabe que os sonhos são algo que estão próximo de nós, que estão em algum lugar no mundo esperando por nós, e isso me torna uma pessoa admirada pelos espíritos sonhadores que há pelo redor da Terra, mantendo sempre um intelectual acima dos que tem a mesma idade.
E bem, alguém precisa burlar as regras.
-Filha, estou fazendo tahine e tabule para o almoço, tá?
Minha mãe é super querida e eu amo ela... Mas sempre que dá na telha, ela prepara todo o cardápio com comidas árabes, que normalmente são extremamente condimentadas e, como eu sou paciente em tratamento de gastrite, é quase certo que eu vou passar horas colocando tudo pra fora depois de ingerir.
-Não precisa se preocupar, mãe. Eu não vou almoçar em casa.
-Mas filha, eu prometi para a sua avó que íamos almoçar todas juntas... Porque você não chama suas amiguinhas também? E aquele seu amigo, o altão?
-Depende... Vocês me dão um piercing de presente se eu voltar? –Eu sabia que esse era um ponto muito delicado na nossa relação. Mas bem, quem não arrisca, não pestica. Pude ver uma troca de olhares significativa entre eles.
-Não.
-Mas...
-Sem acordo. Achei que já tivesse dito pra você desistir dessa idéia.
-Você nunca ouviu falar na teoria da dinâmica da Sociedade? O poder muda sempre de mãos. O futuro é incerto. A verdade de hoje pode ser a mentira de amanhã. O “não” de hoje pode ser o “sim” de amanhã. A sociedade está sempre evoluindo. Eu só pergunto para saber se você já mudou de idéia.
-A dinâmica serve para ambos os lados. Espero fervorosamente que você um dia esqueça isso. Tatiana, você leva a Gabi pro colégio? Ótimo. Tchau, filha. Tenha um bom dia, estude bastante e não deixe nenhum garoto se fazer de engraçadinho com você.
-Pai, levando em conta os últimos 16 anos da minha vida, acho que só por um milagre algum garoto iria se meter a engraçadinho comigo.
O que não era de um todo mentira.
Desisti de comer e fui tentar me arrumar. Meu cabelo estava cheio de pontas soltas e cachos, já que eu não passava mais creme nele. Não tenho a paciência necessária.
Quando eu estava pensando em como eu poderia transformar em algo passável aquela minha aparência deplorável, eu olhei pra o meu mural de fotos e me encarei com 13, com um look menos... Agressivo que o atual, se é que você me entende. Os traços eram idênticos, só que eu parecia mais inocente. O cabelo era absurdamente mais liso, eu era mais rosada e até meus cílios eram comparativamente menores. Olhei para o espelho de novo, e o reflexo voltou a mostrar o meu eu de hoje, com todo aquele ar “Are You Gonna Be My Girl”, só que sem o fine e o sweet. Aquilo me assustou um pouco. Será que existe alguma chance de que daqui há uns três anos eu esteja uns dez centímetros mais alta, com o cabelo liso até a cintura, com mais peito, lábios mais carnudos e vermelhos? Bem... Tudo é possível.
Chego no colégio sem o melhor dos humores... E quem eu encontro, de cara? A barbie malibu. Típico: loira, peituda, Q.I negativo e olhar de superior. Consequentemente, é desnecessário afirmar que eu não vou com a cara dela.
Além de ser uma daquelas pessoas que acha que é vivida, que já passou por várias experiências que a tornaram mais evoluída se comparada as demais... Cuja maior loucura foi ficar bêbada no carnaval. E se você parar pra pensar, ficar bêbada no carnaval nem pode ser considerado uma loucura. Nem pra uma garota de 15 anos.
Olhei com aquela cara de ‘sai do lixo’, e aí ela me olhou com aquela cara de ‘quem é você?’. E aí, como um impulso, eu comecei a rir de verdade. E quando eu começo a rir de verdade... É meio que contagiante, e eu preciso de uns minutinhos pra me recompor. Sabe aquela risada que parece um soluço, e de repente você vai ficando vermelha e caindo pros lados? E aí todo mundo pára pra observar aquilo que você pode classificar como ‘show de horror’ ou ‘situação humilhante?’
E então ela passou tanto tempo me observando que acabou deixando as coisas caírem no chão. Puta é um bicho escroto mesmo.
Talvez eu demore a postar por motivos maiores, como a chegada das provas. Nem tudo são flores! Mas tentarei ao máximo.
(Por Gabi)
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Barak Obrahma
Esse foi o bar que passei a maior parte da minha noite, ontem.
Eu ainda estou seguindo meus propósitos do post passado – ficar bêbada, beijar desconhecidos e fazer coisas inusitadas. Na verdade, acho que estou seguindo tanto o último ítem que acabei fazendo coisas (ou ajudando-as a acontecer) em um ímpeto que me deixaram meio louca da vida quando eu parei pra pensar bem sobre o assunto.
Como há dois anos eu não faço nada no carnaval – na verdade, sempre acontece alguma coisa pra mandar meus planos pro espaço – eu resolvi que esse seria o carnaval mais fodástico de todos. Como eu ainda não obti autorização para ir pra Olinda dos meus pais (e acho que esse será um projeto de longo prazo), me contentei em escolher um lugar com menos possibilidade de ser englobada por um círculo de bêbados suados e sedentos por sessões de agarramento público.
O transtorno se iniciou no carro.
Minha irmã não conseguia falar com o namorado, e então começou a gemer de impaciência.
Ela reclamou da chuva, que ia deixar o cabelo dela eletrocutado. Gemeu de raiva.
Esqueceu de passar rímel. Gemeu de... Arrependimento.
Bateu a cabeça na janela. Gemeu de dor.
Porque essa vaca tem que gemer tanto? Será que ela tem um botão de 'mute'?
"Pai, por favor, acelera..." ela gemeu. Gemeu, gemeu. A vontade que dava era dar um motivo pra ela gemer mesmo, merda.
Assim que chegamos lá, primeiro surto de bêbado-sedento-por-agarramento-público. ‘E aí princesa, não vem dançar?’ Ao som dos caboclinhos. Claro! Sempre fui um prodígio em dança semi-indígena.
Ando mais um pouco... E quem eu encontro? Oex da minha amiga garoto que eu e minha amiga fizemos uma aposta sobre quem o pegaria primeiro. Bem, acho que o universo conspira a favor da minha vitória, certo?
Uma piscadinha do cara da mesa ao lado. Se ele tivesse uns trinta anos a menos, quem sabe...
Cadê meu beijo, linda?
Você é linda, vu?
Morena, volta aqui...
Como vocês percebem, estou bastante lisonjeada com tantos elogios categóricos.
Então aconteceu um pequeno acidente de trajeto. Minha sandália partiu, me fazendo topar com uma barraquinha que vendia espetinhos e qualquer fritura que esteja boiando em gordura. Bem na frente do garoto da aposta. E o pior é que eu acabo batendo na barraquinha pra me segurar e derrubando um pouco de óleo na minha amiga.
-Desculpa, amiga! Você está bem?
-Se por estar bem você quer dizer com a cara ensopada, então sim, eu estou ótima!
Comecei a ajudar minha amiga a se limpar. Peguei um guardanapo e passei por cima do ombro dela, um pouco enjoada com o cheiro. Ela encarou a minha expressão como repulsa, e começou a resmungar.
-Será que você pode tentar diminuir o estrago que fez?
- Você preferia o que? Que eu esfregasse o óleo em cima de você e ainda aproveitasse e me esfregasse junto? Não, né? Ótimo, porque se preferisse eu saía daqui agora mesmo!
Com toda aquela... Humilhação, eu me recusei a sair andando por aí mancando ou com a sandália na mão. Mas eu meio que tive que fazer isso. Até pegar a da minha mãe emprestada pra achar outra por ali e comprar. Só que o problema é que era uma sandália mais apropriada para uma anã de 1,30 e não para uma garota de 1,75. Pra me deixar mais satisfeita, ela tinha umas tiras grossas de couro claro e eu parecia um neandertal me equilibrando enquanto tinha que segurar meu vestido que teimava em voar.
No meio desse pandemônio, encontro com meu ex. Quanta felicidade!
-Gabi?
-Hum, oi!
-Você tá diferente... Acho que tá mais alta. E aí ele olha pra minha sandália super combinando com o resto dos acessórios. Eu garanto que o conjunto da obra não estava lá muito animador. Veio com quem?
Não dava pra falar que só com uma amiga, né? Ia ficar muito do tipo: Viemos à caça. Então eu dei a resposta mais manjada de todas.
-Estou procurando uns amigos!
Então lá veio a salvação. Meu primo – e no momento, anjo da guarda – me achou no meio daquele formigueiro humano e me puxou com ele. Provavelmente ele pensou que meu ex fosse algum bêbado tentando ser engraçadinho. Eu não me dei ao trabalho de desmentir.
Voltamos ao Barak Obrahma.
-É, duas porções de batata frita, uma cerveja, um refrigerante, uma água e o seu telefone. – ele mandou um beijinho e piscou o olho direito. A garçonete suspirou e foi embora.
-Como você consegue? –perguntei enojada.
-Ah, é fácil, mas eu só consigo piscar com o olho direito. A piscadinha não fica tão bem com o esquerdo.
-Eu estou falando de ser tão falso!
-Ah, isso. Vem naturalmente.
É. Com certeza essa é uma habilidade masculina. Não há como negar.
Eu realmente espero que hoje seja pelo menos um pouco melhor. Rezem por isso.
(Por Gabi)
Eu ainda estou seguindo meus propósitos do post passado – ficar bêbada, beijar desconhecidos e fazer coisas inusitadas. Na verdade, acho que estou seguindo tanto o último ítem que acabei fazendo coisas (ou ajudando-as a acontecer) em um ímpeto que me deixaram meio louca da vida quando eu parei pra pensar bem sobre o assunto.
Como há dois anos eu não faço nada no carnaval – na verdade, sempre acontece alguma coisa pra mandar meus planos pro espaço – eu resolvi que esse seria o carnaval mais fodástico de todos. Como eu ainda não obti autorização para ir pra Olinda dos meus pais (e acho que esse será um projeto de longo prazo), me contentei em escolher um lugar com menos possibilidade de ser englobada por um círculo de bêbados suados e sedentos por sessões de agarramento público.
O transtorno se iniciou no carro.
Minha irmã não conseguia falar com o namorado, e então começou a gemer de impaciência.
Ela reclamou da chuva, que ia deixar o cabelo dela eletrocutado. Gemeu de raiva.
Esqueceu de passar rímel. Gemeu de... Arrependimento.
Bateu a cabeça na janela. Gemeu de dor.
Porque essa vaca tem que gemer tanto? Será que ela tem um botão de 'mute'?
"Pai, por favor, acelera..." ela gemeu. Gemeu, gemeu. A vontade que dava era dar um motivo pra ela gemer mesmo, merda.
Assim que chegamos lá, primeiro surto de bêbado-sedento-por-agarramento-público. ‘E aí princesa, não vem dançar?’ Ao som dos caboclinhos. Claro! Sempre fui um prodígio em dança semi-indígena.
Ando mais um pouco... E quem eu encontro? O
Uma piscadinha do cara da mesa ao lado. Se ele tivesse uns trinta anos a menos, quem sabe...
Cadê meu beijo, linda?
Você é linda, vu?
Morena, volta aqui...
Como vocês percebem, estou bastante lisonjeada com tantos elogios categóricos.
Então aconteceu um pequeno acidente de trajeto. Minha sandália partiu, me fazendo topar com uma barraquinha que vendia espetinhos e qualquer fritura que esteja boiando em gordura. Bem na frente do garoto da aposta. E o pior é que eu acabo batendo na barraquinha pra me segurar e derrubando um pouco de óleo na minha amiga.
-Desculpa, amiga! Você está bem?
-Se por estar bem você quer dizer com a cara ensopada, então sim, eu estou ótima!
Comecei a ajudar minha amiga a se limpar. Peguei um guardanapo e passei por cima do ombro dela, um pouco enjoada com o cheiro. Ela encarou a minha expressão como repulsa, e começou a resmungar.
-Será que você pode tentar diminuir o estrago que fez?
- Você preferia o que? Que eu esfregasse o óleo em cima de você e ainda aproveitasse e me esfregasse junto? Não, né? Ótimo, porque se preferisse eu saía daqui agora mesmo!
Com toda aquela... Humilhação, eu me recusei a sair andando por aí mancando ou com a sandália na mão. Mas eu meio que tive que fazer isso. Até pegar a da minha mãe emprestada pra achar outra por ali e comprar. Só que o problema é que era uma sandália mais apropriada para uma anã de 1,30 e não para uma garota de 1,75. Pra me deixar mais satisfeita, ela tinha umas tiras grossas de couro claro e eu parecia um neandertal me equilibrando enquanto tinha que segurar meu vestido que teimava em voar.
No meio desse pandemônio, encontro com meu ex. Quanta felicidade!
-Gabi?
-Hum, oi!
-Você tá diferente... Acho que tá mais alta. E aí ele olha pra minha sandália super combinando com o resto dos acessórios. Eu garanto que o conjunto da obra não estava lá muito animador. Veio com quem?
Não dava pra falar que só com uma amiga, né? Ia ficar muito do tipo: Viemos à caça. Então eu dei a resposta mais manjada de todas.
-Estou procurando uns amigos!
Então lá veio a salvação. Meu primo – e no momento, anjo da guarda – me achou no meio daquele formigueiro humano e me puxou com ele. Provavelmente ele pensou que meu ex fosse algum bêbado tentando ser engraçadinho. Eu não me dei ao trabalho de desmentir.
Voltamos ao Barak Obrahma.
-É, duas porções de batata frita, uma cerveja, um refrigerante, uma água e o seu telefone. – ele mandou um beijinho e piscou o olho direito. A garçonete suspirou e foi embora.
-Como você consegue? –perguntei enojada.
-Ah, é fácil, mas eu só consigo piscar com o olho direito. A piscadinha não fica tão bem com o esquerdo.
-Eu estou falando de ser tão falso!
-Ah, isso. Vem naturalmente.
É. Com certeza essa é uma habilidade masculina. Não há como negar.
Eu realmente espero que hoje seja pelo menos um pouco melhor. Rezem por isso.
(Por Gabi)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Mudanças..
Oh coisa constante na minha vida. Seja minha opinião, meus sentimentos, meu objetos..e até mesmo aonde eu moro. Na minha vida você pode acordar morando no rio e durmir morando em Recife, e descobrir isso só quando acorda! Mas com todas essas mudanças na minha vida, eu pude perceber coisas que não mudam nem quando sua vida está de pernas pro ar ( na verdade, pernas, braços e CABELOS meu amor..)! Sabe aquela sua amiga que você nunca achou que fosse demostrar tanto afeto? Pois é, é ela que tá ali morrendo de chorar só de pensar na idéia de você há 3.000 km de distância...mas também existe sempre aquele lado negro da história,claro! Quando você pensa que pessoas morreriam de chorar, elas parecem que já te substituiram com uma velocidade seis INCRÍVEL.Enquanto outras, uma festa é esperada..e no máximo falam : Nossa,que legal hein?!
Na verdade, o problema não está nas minhas mudanças e sim nas pessoas. As coisas podiam mudar constantemente, porém o que mais muda mesmo são as pessoas. São nessas horas que você percebe o sentido real do sentimento..e pode ter certeza que eu tenho a realidade de todos os sentimentos bem aqui, na minha mão. Posso ser indecisa, posso estar em mudança quase o tempo inteiro, entanto eu sei administrar a única coisa que eu dou valor : sentimentos. e pra completar...o meu.
ps: Peço mil desculpas por não postar. Estava com a cabeça a mil! Porém vou voltar e temos alguns projetos ( estamos tão chiques amiga ).
ps: TUDO DE BLOG 2009 *-* VAMOS CRUZAR OS DEDOS!
Na verdade, o problema não está nas minhas mudanças e sim nas pessoas. As coisas podiam mudar constantemente, porém o que mais muda mesmo são as pessoas. São nessas horas que você percebe o sentido real do sentimento..e pode ter certeza que eu tenho a realidade de todos os sentimentos bem aqui, na minha mão. Posso ser indecisa, posso estar em mudança quase o tempo inteiro, entanto eu sei administrar a única coisa que eu dou valor : sentimentos. e pra completar...o meu.
ps: Peço mil desculpas por não postar. Estava com a cabeça a mil! Porém vou voltar e temos alguns projetos ( estamos tão chiques amiga ).
ps: TUDO DE BLOG 2009 *-* VAMOS CRUZAR OS DEDOS!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Carnaval
Tenho muitos motivos pra ficar feliz e outros tantos para ficar triste. Expondo...
Felicidade:
- Em primeiro lugar em TODAS as minhas listas de coisas que me trazem satisfação está a vonta do Blink 182. Auto explicativo!
- Carnaval. Tudo bem, eu ainda não cheguei na fase de só voltar pra casa na quarta-feira de cinzas, mas eu consegui até uma liberdade condicional, e se tratando dos meus pais é digno de uma rodada de aplausos.
- Aniversário dos meus pais amanhã! Não, você não leu errado. É dos meus pais mesmo, assim no plural. Eles nasceram no mesmo dia, mas em anos diferentes, como a minha mãe faz questão de lembrar para reforçar os três anos que a fazem mais jovem que o meu pai.
- Meus pais estão quase 100% convencidos de que eu vou visitar Bruca no Rio nas férias. E, se Deus tiver um pouquinho de misericórdia por essa pobre alma, eu ainda vou no show da minha banda preferida. Essa perspectiva é tão boa que eu não vou nem dar muita ênfase nela, porque se tratando de mim, vai dar azar.
- Minha irmã está namorando, o que implica na ocupação do seu tempo livre, de forma que ela quase não tem tempo para vigiar meus passos. Apesar que estou recebendo muitas críticas em relação à falta de amor na minha vida. Críticas da minha irmã, quero dizer. Como se elas viessem de outra boquinha nervosa que não fosse a dela.
Tristeza:
-Aguentar aquela minha amiga perguntando a Deus o por quê dela ser apaixonada pelo melhor amigo. (Quando eu proponho dar uma resposta aos seus lamentos, recebo um sonoro: Cala a boca, Gabi! Você não é Deus!)
-O Tom saiu do BBB. Tá, ele não era O mais legal, mas com certeza era O mais gato.
- Ter que explicar ao garoto possivelmente mais chato do planeta sobre a linha (a qual separa o meu mundo do dele) que não, eu não vou ligar pra ele. Nunquinha mesmo.
-Suportar meu primo falando de si mesmo na terceira pessoa por horas.
-Ouvir meu primo alegar ter feito, durante a sua viagem, sexo selvagem com turistas loiras e que pareciam procurar pelo ‘pelourrrrrrrrinho’.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a recepcionista do hotel.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a guitarra do melhor amigo.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a namorada do melhor amigo.
- Minha visão está meio embaçada em alguns momentos, o que significa retirar os velhos óculos há muito tempo guardados por medo de sofrer alguma humilhação pública .Então eu me sentei no jardim e tirei meus óculos que eu considerava horríveis e nada feitos para mim que não tinha absolutamente nenhum problema visual... Eu normalmente abandonava essa filosofia de vida quando tirava os óculos e metia a cara nas paredes.
- Perceber que até a menina mais estranha e escrota do colégio tem um namorado e eu não. Principalmente quando a garota em questão parece um cruzamento de leão marinho com boto. Estou começando a considerar a possibilidade de avisar ao Ibama que temos uma fugitiva...
- Ter que dividir durante o fim de semana o quarto com um casal de amigos dos seus primos, ouvindo toda a conversa com forte conotação sexual que se passa na cama ao lado:
-Ai vamos, a gente ainda tem uns 5 minutinhos.. e lançou aquele olhar cretino.
PORRA, 5 minutinhos? A primeira vez dela e ela quer que seja uma RAPIDINHA?
-Tá, vira mais pra cá.. Disse ele com um sorriso incrédulo e malicioso... Incrível como ele consegue transparecer duas coisas tão diferentes ao mesmo tempo... Só tendo o que ele chama de ‘talento artístico’, o que para mim se chama ‘cara-de-pau’
Bem, pesando os prós e os contras, acho que eu tenho um pouquinho mais de motivos para me sentir triste – ou pelo menos enjoada, levando em conta alguns comentários libidinosos do meu primo. Aposto que a maioria foi só pra me constranger, mas afetaram meu psicológico, anyway.
Ainda assim, estou feliz. Quero dizer, o blink VOLTOU cara.
E muito possivelmente vou ver a Brubruca esse sábado. Não vou tocar muito no assunto. Outra vez aquela coisa do azar.
Bom carnaval para todos! Fiquem bêbados, beijem desconhecidos, falem e façam coisas inusitadas, porque é isso que eu vou fazer. HAHAHA!
(Por Gabi)
Felicidade:
- Em primeiro lugar em TODAS as minhas listas de coisas que me trazem satisfação está a vonta do Blink 182. Auto explicativo!
- Carnaval. Tudo bem, eu ainda não cheguei na fase de só voltar pra casa na quarta-feira de cinzas, mas eu consegui até uma liberdade condicional, e se tratando dos meus pais é digno de uma rodada de aplausos.
- Aniversário dos meus pais amanhã! Não, você não leu errado. É dos meus pais mesmo, assim no plural. Eles nasceram no mesmo dia, mas em anos diferentes, como a minha mãe faz questão de lembrar para reforçar os três anos que a fazem mais jovem que o meu pai.
- Meus pais estão quase 100% convencidos de que eu vou visitar Bruca no Rio nas férias. E, se Deus tiver um pouquinho de misericórdia por essa pobre alma, eu ainda vou no show da minha banda preferida. Essa perspectiva é tão boa que eu não vou nem dar muita ênfase nela, porque se tratando de mim, vai dar azar.
- Minha irmã está namorando, o que implica na ocupação do seu tempo livre, de forma que ela quase não tem tempo para vigiar meus passos. Apesar que estou recebendo muitas críticas em relação à falta de amor na minha vida. Críticas da minha irmã, quero dizer. Como se elas viessem de outra boquinha nervosa que não fosse a dela.
Tristeza:
-Aguentar aquela minha amiga perguntando a Deus o por quê dela ser apaixonada pelo melhor amigo. (Quando eu proponho dar uma resposta aos seus lamentos, recebo um sonoro: Cala a boca, Gabi! Você não é Deus!)
-O Tom saiu do BBB. Tá, ele não era O mais legal, mas com certeza era O mais gato.
- Ter que explicar ao garoto possivelmente mais chato do planeta sobre a linha (a qual separa o meu mundo do dele) que não, eu não vou ligar pra ele. Nunquinha mesmo.
-Suportar meu primo falando de si mesmo na terceira pessoa por horas.
-Ouvir meu primo alegar ter feito, durante a sua viagem, sexo selvagem com turistas loiras e que pareciam procurar pelo ‘pelourrrrrrrrinho’.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a recepcionista do hotel.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a guitarra do melhor amigo.
-Ouvir meu primo alegar ter feito sexo selvagem com a namorada do melhor amigo.
- Minha visão está meio embaçada em alguns momentos, o que significa retirar os velhos óculos há muito tempo guardados por medo de sofrer alguma humilhação pública .Então eu me sentei no jardim e tirei meus óculos que eu considerava horríveis e nada feitos para mim que não tinha absolutamente nenhum problema visual... Eu normalmente abandonava essa filosofia de vida quando tirava os óculos e metia a cara nas paredes.
- Perceber que até a menina mais estranha e escrota do colégio tem um namorado e eu não. Principalmente quando a garota em questão parece um cruzamento de leão marinho com boto. Estou começando a considerar a possibilidade de avisar ao Ibama que temos uma fugitiva...
- Ter que dividir durante o fim de semana o quarto com um casal de amigos dos seus primos, ouvindo toda a conversa com forte conotação sexual que se passa na cama ao lado:
-Ai vamos, a gente ainda tem uns 5 minutinhos.. e lançou aquele olhar cretino.
PORRA, 5 minutinhos? A primeira vez dela e ela quer que seja uma RAPIDINHA?
-Tá, vira mais pra cá.. Disse ele com um sorriso incrédulo e malicioso... Incrível como ele consegue transparecer duas coisas tão diferentes ao mesmo tempo... Só tendo o que ele chama de ‘talento artístico’, o que para mim se chama ‘cara-de-pau’
Bem, pesando os prós e os contras, acho que eu tenho um pouquinho mais de motivos para me sentir triste – ou pelo menos enjoada, levando em conta alguns comentários libidinosos do meu primo. Aposto que a maioria foi só pra me constranger, mas afetaram meu psicológico, anyway.
Ainda assim, estou feliz. Quero dizer, o blink VOLTOU cara.
E muito possivelmente vou ver a Brubruca esse sábado. Não vou tocar muito no assunto. Outra vez aquela coisa do azar.
Bom carnaval para todos! Fiquem bêbados, beijem desconhecidos, falem e façam coisas inusitadas, porque é isso que eu vou fazer. HAHAHA!
(Por Gabi)
Crônicas
Crônica do mês: Maria Fernanda
-Maria Ferna..
Estavam andando pelo calçadão, decidindo com um pouco
de preguiça aonde iam parar, estava delicioso sentir o vento,
apreciar a paisagem e principalmente a companhia,até então pelo
menos.
-Já disse quantas vezes que detesto quando me chamam pelo
nome? Um milhão? Dois?
Ele deu uma risadinha, já tinha ouvido aquele discurso pelo menos três milhões de
vezes e resolveu dar a resposta.
-Não, você já disse três milhões quatrocentas cinqüentas mil vezes. Olha, reclamar
sobre eu não escutar suas reclamações você não pode, até conto.
E deu uma risadinha e nem ela pode deixar de rir. Ô dom miserável de fazê-la rir,
as vezes não era tão bem vindo assim.
-Mas que mal lhe pergunte, qual seria o problema com o seu nome? Ele está longe
de não estar dentro o padrão normal dos nomes!
-Toda vez que falam meu nome, assim, quase por completo parece que vão me dar
uma bronca ou causa uma idéia de formalidade. E você está longe de ter um papel
formal na minha vida, né? Gosto dos apelidos. Dão intimidade, e posso considerar
você me chamando por algum apelido, como um passo de cumplicidade entre nós.
Está vendo, estou provando meu apreço por você. Sou realmente uma linda.
Os dois riram e ele então falou:
-Então você tem uma relação muito íntima com seu porteiro, professor e até mesmo
com todas as pessoas do seu Orkut. Ou todos não te chamam de Nanda, Nandinha,
Dinha e nem vou entrar no campo familiar. Aí vamos de bolinha da mamãe pra baixo.
Com essa resposta inesperada, a menina abriu a boca como se estivesse fazendo
uma cara de espanto, e na verdade estava realmente espantada.
-Todos falam isso com muito carinho! E é isso que vale na questão de não me chamar
pelo nome. É carinhoso, atencioso...
Ele olhou bem nos olhos dela. Era maravilhosa, parecia ter sido pintada a mão, junto
Com a vista que escolheram para admirar, ela conseguia chamar mais atenção.
-E você acha que quando te chamo pelo nome não é carinhoso? Se você soubesse
o que seu nome resume pra mim, pensaria duas vezes em pedir para te chamar
de qualquer outro nome. Quando penso em você, monto em minha cabeça toda
a maravilhosa imagem que você proporciona. Os olhos, as curvas – desculpa- ,
até seu cheiro. E logo aparece seu nome. Quando falo de você para os outros,
coisas banais, contando histórias ou até expondo meus sentimentos. Repito seu
nome várias e várias vezes. Seu nome hoje para mim é sinônimo de algo conhecido
há pouco tempo, para ser mais exato o tempo em que conheço você. Amor.
Durante um minuto ela repetiu o movimento da boca e dessa vez não era cena, foi real.
-Então posso pensar que toda vez ao ouvir meu nome você estará me chamando de
Amor?
Ele suspirou. E confirmou com a cabeça.
-Eu amo você, meu amor. Ou será Felipe? Parece que é a mesma coisa.
(Por Bruna)
Extras
Um pouco do todo:
Nossas preferências.
Rooney:
Rooney é uma banda de indie rock de Los Angeles, formada em 1999. O primeiro CD (demo de 3 músicas: Blueside, Someone’s Watching e Turn Away) e a primeira apresentação para grande público (abertura de um show do Phantom Planet) aconteceram sem que houvessem decidido um nome para a banda. Mais tarde, Robert optou por Rooney, nome de um personagem diretor de escola no filme Ferris Bueller’s Day Off. O que nos leva a outro vício.
Robert Carmine:
Robert Carmine, cujo nome de nascimento é Robert Schwartzman, nasceu em 24 de dezembro de 1982 em Los Angeles, California, Estados Unidos e é o cantor vocalista da banda de rock chamada Rooney. Ele também atuou nos filmes "As Virgens Suicidas", dirigido por sua prima Sofia Coppola e "O Diário da Princesa". Carmine estudou na Escola Windward em Los Angeles, California. E além de tudo, é um gato.
Twilight e sua Saga:
Twilight (Crepúsculo, em português) é uma história sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer, e apresenta Isabella "Bella" Swan (mais conhecida como puta mor), que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, que se coloca em perigo ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen (mais conhecido como perfeição).
Edward Cullen:
Edward Cullen (nascido Edward Anthony Masen) é um personagem fictício na série Twilight (Crepúsculo, em português), da escritora estadunidense Stephenie Meyer. Bem, essa é a descrição que achamos. Mas para nós, faz mais sentido palavras como perfeição, cara (ops, vamp) mais fofo do universo, que como se não bastasse a beleza sufocante, ainda salva a garota que ama de todas as maneiras que alguém pode ser salva, cujas frases mais comuns se resumem a: “Você é minha vida agora”, “É como se você tivesse levado metade de mim com você”, “Você é a única que tocou meu coração. Ele será pra sempre seu”. Só isso.
Robert Pattinson:
Robert Thomas Pattinson (Londres, 13 de Maio de 1986) é um ator britânico. Ficou famoso após interpretar Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo no ano de 2005. Durante a infância e adolescência, Robert era um garoto muito atlético (breve comentário: isso explica o físico.), fazendo vários esportes, desde futebol à snowboard. Além disso, desde cedo Robert mostrou um grande interesse por música e começou a ter aulas de guitarra e piano (se alguém achar algum defeito, por favor me conte, ainda não fomos capaz de constatar). Entre seus trabalhos mais recentes estão o filme How to Be, com estréia prevista para julho de 2008, onde vive um músico financeira e emocionalmente dependente dos pais, e The Haunted Airman, da BBC. Também foi escalado para fazer Edward Cullen, na versão para cinema do best seller Twilight, de Stephenie Meyer, previsto para estrear no Brasil 19 de Dezembro. O que só o torna ainda mais perfeito e inalcançável. Realmente não há justiça no mundo.
The Beatles:
The Beatles foi uma banda de rock de Liverpool, Inglaterra, com suas raízes no final da década de 1950 e formada na década de 1960. Constituído principalmente por Paul McCartney (baixo, piano e vocal), John Lennon (guitarra e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal), tornaram-se a banda de maior sucesso e de maior influência do século XX. O motivo do fim da banda ainda é muito discutido e pode ser descrito como uma série de eventos, embora suas canções ficarão marcadas para sempre, transmitidas pelas gerações.
Across the Universe:
Across the Universe é uma produção norte-americana. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles
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